martes, 30 de noviembre de 2010

1955- LUTA REGIONAL BAIANA

1.Evolução histórica da cidade do Salvador: Comemorativa do IV ...: Volumen 5,Parte 1

Salvador (Brazil), Affonso Ruy - 1955

(pág 154) Uma das minhas alunas da Faculdade de Filosofia, Esther R Valatuik estudou a capoeira no barracão do mestre Bimba, muito afamado aqui na Bahia e chegou á conclusão de se tratar aí antes de tudo de luta e, só em segundo lugar de divertimento. Concorda com isso o que anos atraz, já afirmara E. Carneiro (268) da mesma escola e referindo que o próprio mestre Bimba admitiu ser a capoeira por ele ensinada, "luta regional bahiana", misturada com elementos japoneses e americanos. A minha informante acima citada observou na escola do mestre Bimba quatro golpes: No primeiro caso. o capoeirista, apoiando-se no chão com as mãos, lança seus pés contra o peito do adversário. A "meia-lua" é considerado o golpe de ataque mas eficiente e mais perigoso da capoeira. O lutador fica de costas para o adversário ,aparentemente descuidado , movendo-se lentamente ,até que ....

sábado, 27 de noviembre de 2010

'Wild Men of the Kalahari' (1930)

NOTA DEL PESQUISADOR: KARASCH, Mary, 2000, p.331. O viajante Rugendas descreveu essa manifestação características dos negros no século XIX da seguinte forma: “É preciso mencionar, também, uma espécie de dança militar: dois grupos armados de paus colocam-se um em frente do outro e o talento consiste em evitar os golpes da ponta do adversário. Os negros têm ainda um outro folguedo guerreiro, muito mais violento, a ‘capoeira’: dois campeões se precipitam um contra o outro, procurando dar com a cabeça no peito do adversário que desejam derrubar. Evita-se o ataque com saltos de lado e paradas igualmente hábeis; mas, lançando-se um contra o outro mais ou menos como bodes, acontece-lhes chocarem-se fortemente cabeça contra cabeça, o que faz com que a brincadeira não raro degenere em briga e que as facas entram em jogo ensangüentando-a”. RUGENDAS, João Maurício, 1972, p.279.



'Wild Men of the Kalahari' (1930) 30m, prod. C. Ernest Cadle. In one of the earliest "talking pictures" shot in western Africa, expedition leader and lecturer Dr. C. Ernest Cadle of the Cameron-Cadle expedition describes the Kung Bushmen as "among the most treacherous creatures on earth". He then "baited them as we would an animal" to gather them for camera shots, and noted their eating habits ("he doesn't chew, but simply swallows like a dog").
De cassange, mina, benguela a gentio da Guiné. Grupos étnicos e formação de identidades africanas na cidade de São Paulo (1800-1850), Regiane Augusto de Mattos, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, São Paulo, Maio de 2009A capoeira era muito praticada nas cidades, sobretudo por negros de ganho, que circulavam vendendo alimentos nas ruas. Para proteger suas mercadorias de roubos, eles faziam movimentos com o corpo, que pareciam formar uma coreografia. Mais tarde, a capoeira se consagraria uma dança, uma espécie de brincadeira, feita por escravos e libertos, africanos ou não, nas horas vagas.401 Inserida no quadro histórico da escravidão e da diáspora, a capoeira seria o resultado de uma combinação das experiências dos africanos como escravos nas Américas e de elementos específicos das tradições culturais africanas trazidos por determinados grupos étnicos. A respeito da africanidade dessa prática, Carlos Eugênio Líbano Soares, ao estudar a capoeira escrava no Rio de Janeiro, entre 1808 e 1850, aponta para a existência de danças marciais no Caribe com origem em tradições do Congo, como a lagya, na Martinica e o mani ou bombosa, em Cuba.402 Ademais, utilizando-se de um artigo do pesquisador norte-americano John Thornton 403, sobre tradições dos antigos povos de Angola, Soares relata a presença de uma “dança de guerra” entre os povos do Reino do Congo, considerando-a como ponto de partida para o descobrimento de raízes africanas na capoeira.
401 KARASCH, Mary, 2000, p.331. O viajante Rugendas descreveu essa manifestação características dos negros no século XIX da seguinte forma: “É preciso mencionar, também, uma espécie de dança militar: dois grupos armados de paus colocam-se um em frente do outro e o talento consiste em evitar os golpes da ponta do adversário. Os negros têm ainda um outro folguedo guerreiro, muito mais violento, a ‘capoeira’: dois campeões se precipitam um contra o outro, procurando dar com a cabeça no peito do adversário que desejam derrubar. Evita-se o ataque com saltos de lado e paradas igualmente hábeis; mas, lançando-se um contra o outro mais ou menos como bodes, acontece-lhes chocarem-se fortemente cabeça contra cabeça, o que faz com que a brincadeira não raro degenere em briga e que as facas entram em jogo ensangüentando-a”. RUGENDAS, João Maurício, 1972, p.279.
402 SOARES, Carlos Eugênio Líbano, 2004, p.81, 143.
403 THORNTON, John K. The art of war in Angola, 1575-1680. Comparative study of Society and History. v.30, n.2, abr., 1988, p.368-371. Apud SOARES, Carlos Eugênio Líbano, 2004, p.143.
http://www.fflch.usp.br/spap/administracao/arquivos_publicacao/DA_REGIANE.PDF

viernes, 26 de noviembre de 2010

1936 - "L'Ag'Ya" arte marcial de Martinica (CAPOEIRA)

GRIFO: The video fooftage was recorder in 1936 by Katherine Dunham without sound.