viernes, 30 de octubre de 2009
Rodas de Pernada
História social da música popular brasileira - Página 275José Ramos Tinhorão, Alexandre Barbosa de Souza - 1998 - 365 páginas
... batuque da Festa da Penha, ou dos pontos de reunião de capoeiras especialistas ... passaram a ser as casas das famílias dos baianos mais bem sucedidos
Miguelzinho da Lapa,samba-duro,batucada,pernada y capoeira
A revolta do boêmio: a vida de Nelson Gonçalves - Página 111Marco Aurélio Barroso - 2001 - 374 páginas
Perceba-se que falamos de Camisa Preta e não de Miguelzinho. ... Já Miguelzinho, segundo Madame Satã, era campeão sul-americano de capoeira. ...
Padeirinho: retrato sincopado de um artista - Página 18Franco Paulino, Padeirinho - 2005 - 216 páginas
No jogo da pernada, outro estilista de respeito foi Marcelino. ... Miguelzinho da Lapa e outras figuras veneradas no seio da malandragem. ...
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Dança do samba: exercício do prazer - Página 11José Carlos Rego - 1994 - 102 páginas
Os estilos de pernada ou da banda, como a chama o carioca, sao os seguintes: o baú, que consiste em dar um ...
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Leão-de-chácara - Página 35João Antônio - 2002 - 181 páginas
... que mesmo sem ela e sem o soco inglês, só na pernada, na cabeçada e na capoeira, ... Madame Satã, Camisa Preta, Miguelzinho da Lapa, Saturnino, ...
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10 contos escolhidos - Página 102João Antônio - 1983 - 220 páginas
... que mesmo sem ela e sem o soco inglês, só na pernada, na cabeçada e na ... Camisa Preta, Miguelzinho da Lapa, Saturnino, João Cobra, Nélson Naval, ...
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Perceba-se que falamos de Camisa Preta e não de Miguelzinho. ... Já Miguelzinho, segundo Madame Satã, era campeão sul-americano de capoeira. ...
Padeirinho: retrato sincopado de um artista - Página 18Franco Paulino, Padeirinho - 2005 - 216 páginas
No jogo da pernada, outro estilista de respeito foi Marcelino. ... Miguelzinho da Lapa e outras figuras veneradas no seio da malandragem. ...
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Dança do samba: exercício do prazer - Página 11José Carlos Rego - 1994 - 102 páginas
Os estilos de pernada ou da banda, como a chama o carioca, sao os seguintes: o baú, que consiste em dar um ...
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Leão-de-chácara - Página 35João Antônio - 2002 - 181 páginas
... que mesmo sem ela e sem o soco inglês, só na pernada, na cabeçada e na capoeira, ... Madame Satã, Camisa Preta, Miguelzinho da Lapa, Saturnino, ...
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10 contos escolhidos - Página 102João Antônio - 1983 - 220 páginas
... que mesmo sem ela e sem o soco inglês, só na pernada, na cabeçada e na ... Camisa Preta, Miguelzinho da Lapa, Saturnino, João Cobra, Nélson Naval, ...
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jueves, 29 de octubre de 2009
foto: Vila Pereira D'Eçatocadoras tambor
Os batuques e outras festas negras tornam-se constantes e espalhadas por diversas freguesias, ambiente onde a prática da capoeira se populariza. A partir de 1830, no entanto, essas comemorações passam a ser cerceadas, “Para os pretos conseguirem realizar seus batuques, a cadeia de acordos pessoais tinha que funcionar: era preciso que um senhor, proprietário da casa, permitisse, a vizinhança concordasse e alguma autoridade supervisionasse” (ABREU, 1994, p.6).
OS CAPOEIRAS: REPRESENTAÇÕES NA IMPRENSA E NA INTELECTUALIDADE DO SÉCULO XIX
Samantha Eunice de M. Marques Pontes
Biblioteconomia e Documentação (UFF) e Mestranda em Memória Social da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)
E-mail: pegui@click21.com.br
.............No dia 17 do corrente fugiu um escravo por nome Manuel, da nação Cabinda, estatura ordinária, rosto meio redondo, beiços grossos, olhos pequenos, bastante asibichado de cor, com tornozelos grossos, e com cicatrizes nas pernas de chagas. Costuma andar pela rua da Vala com outros capoeirando; quem o apanhar e levar à rua Direita 16, será bem recompensado.
Diário do Rio de Janeiro 24 fevereiro 1826
Samantha Eunice de M. Marques Pontes
Biblioteconomia e Documentação (UFF) e Mestranda em Memória Social da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)
E-mail: pegui@click21.com.br
.............No dia 17 do corrente fugiu um escravo por nome Manuel, da nação Cabinda, estatura ordinária, rosto meio redondo, beiços grossos, olhos pequenos, bastante asibichado de cor, com tornozelos grossos, e com cicatrizes nas pernas de chagas. Costuma andar pela rua da Vala com outros capoeirando; quem o apanhar e levar à rua Direita 16, será bem recompensado.
Diário do Rio de Janeiro 24 fevereiro 1826
Os batuques e outras festas negras tornam-se constantes e espalhadas por diversas freguesias, ambiente onde a prática da capoeira se populariza. A partir de 1830, no entanto, essas comemorações passam a ser cerceadas, “Para os pretos conseguirem realizar seus batuques, a cadeia de acordos pessoais tinha que funcionar: era preciso que um senhor, proprietário da casa, permitisse, a vizinhança concordasse e alguma autoridade supervisionasse” (ABREU, 1994, p.6).
miércoles, 28 de octubre de 2009
1920-33,enfrentamientos de BATUQUE
Orestes Barbosa: repórter, cronista, e poeta - Página 349Carlos Didier - 2005 - 684 páginas
Sempre ao som do ritmo nas palmas das mãos e da cantoria: Derruba, ê, ... Na batucada, quem planta tenta escapar da pancada. Se não consegue, cai
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1920-1933 Secretas competiciones de BATUQUE
jueves, 22 de octubre de 2009
Batuque ,Samba Dura,Pernada
LIBRO:Padeirinho Escrito por Franco Paulino, Padeirinho .http://books.google.es/books?id=KS5zhvlgtl0C&printsec=frontcover&source=gbs_v2_summary_r&cad=0#v=onepage&q=&f=false
Nota:Zuma fue un importante inventor de esta nueva capoeira carioca y afirmó que varios golpes fueron extraídos de los “batuques” y “sambas”, como en el caso del “baú”. Se trata de un golpe dado en el adversario con la barriga, siendo similar a los movimientos del “samba de ombligada”. El “baú” tam- bién era usado durante los “batuques lisos”, segundo Zuma, los más delicados. El “rapa” habría sido un golpe usado en los “batuques pesados”. Él también explica los golpes de “en- gaño”, que servían solamente para burlar al adversario.
Recorte libro:
Padeirinho: retrato sincopado de um artista - Página 18 de Franco Paulino, Padeirinho - 2005 - 216 páginas
... Miguelzinho da Lapa e outras figuras veneradas no seio da malandragem
Padeirinho: retrato sincopado de um artista - Página 18 de Franco Paulino, Padeirinho - 2005 - 216 páginas
... Miguelzinho da Lapa e outras figuras veneradas no seio da malandragem
Lapa do desterro e do desvario: uma antologia - Página 142 de Isabel Lustosa, Aluísio de Azevedo - 2001 - 225 páginasEra parceiro inarredável de Meia-Noite o campeão sul-americano de capoeira Miguelzinho da Lapa. Ao enterro de Meia acorreram, a rigor, todas as variedades
ENTRE O BATUQUE E A NAVALHA
Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas ,Curso de Pós-Graduação em Sociologia Urbana
ENTRE O BATUQUE E A NAVALHA
Fábio Oliveira Pavão
Rio de Janeiro, Junho de 2004
Capítulo 03 - A “Violência horizontal”
3.1 – Violência e classes populares
Para coibir o “Capoeira”, o código criminal do império, de 1830, determinava que era proibido “fazer nas ruas e praças públicas exercícios de agilidade e destreza corporal conhecidos pela denominação de ”capoeiragem”. Uma outra passagem do código estabelecia a proibição de “andar em correrias, com armas ou instrumentos capazes de produzir uma lesão corporal, ameaçando pessoa certa ou incerta, ou incutindo temor de algum mal” (Fausto, 1983:200).
A temível presença do “Capoeira” se estendeu de fins do século XVIII até o início do século XX. De sua influência, surgiram a banda e a figura do Batuqueiro, que herdou o brinco como símbolo da valentia (Araújo: 1978: 27).
Hiram Araújo (2000), apresenta o cenário das chamadas rodas de batuque, populares entre as classes pobres do Rio de Janeiro:
De repente, era uma navalha que brilhava a luz dos lampiões e um batuqueiro que caía ensangüentado, enquanto o coro abafava os gemidos da vítima cantando: ‘pau rolou...caiu!
Lá nas matas ninguém viu...’ (pg.148)
As rodas de batucada, este divertimento associado à violência, serão analisadas mais adiante, porém, vale a pena nos anteciparmos um pouco e conferir a definição de Sandroni para esta prática:
Um jogo de destreza corporal, variante da capoeira, que foi popular no Rio de Janeiro. Pode ser considerada também como uma variante do samba-de- umbigada definido por Carneiro, pois consistia numa roda, como os usuais cantos responsoriais e palmas dos participantes, onde a umbigada era substituída pela pernada, golpe com a perna visando derrubar o parceiro, o qual, se conseguisse se manter de pé, ganhava o direito de aplicar a próxima pernada no parceiro que escolhesse. A batucada se diferencia dos outros sambas-de-umbigada por sua componente violenta (2001:103).
Capítulo 04 – O “espetáculo da malandragem”
4.1 – O palco e seus atores
Uma das formas mais comuns de expressões lúdicas é o “desafio”, onde a passagem para uma situação de agressão é rápida e contínua. Nele “amigos metamorfoseiam-se em inimigos no curso de brincadeiras que, insensivelmente, derivam para desavenças, constituindo umas e outras quase que formas polares de expressão do mesmo tipo de relações”. O “desafio” que aparece nas
situações lúdicas, nos centros de sociabilidade das classes pobres, forma um elo de ligação entre diversão e agressão. Nessas classes, na interpretação de Franco, os temas de recreação estariam baseados principalmente no confronto entre personalidades que se medem (1974: 38,39 e 40).
Esses confrontos aparecem, por exemplo, quando analisamos as famosas rodas de batuqueiro, como Candeia Filho (1978) nos mostra:
O samba-duro é um tipo de samba partido alto. Caracteriza-se pela violência em suas apresentações. Formavam-se círculos com o ritmo marcado pela palma da mão. O mais importante não era o samba de partido alto cantado, mas sim, a ginga do malandro, a rasteira ou pernada surgida da brincadeira. O samba-duro também chamado de roda de “batuqueiros”, existia na Balança (Praça Onze), nas festas da Penha (1978:57).
Nas “rodas de batuqueiro”, assim como nas demais manifestações da Praça Onze, o “desafio” se fazia presente como forma de disputa entre amigos, muitas vezes através da violência. O confronto revelava atributos destacados da personalidade, propiciando a valorização de aspectos como valentia, coragem, força e outros valores.
Ari Araújo, por sua vez, apresentou um pouco do que acontecia nas antigas disputas entre batuqueiros:
“O ponto de honra era não cair. Era tornar-se conhecido como perna santa, ou seja, aquele a
quem ninguém consegue derrubar venha como vier: de banda de frente, banda jogada, banda de lado, etc.” (1978:27).
http://209.85.229.132/search?q=cache:ffz_I2-8ARUJ:www.academiadosamba.com.br/monografias/fabiopavao-1.pdf+competi%C3%A7oes+de+batuque&cd=12&hl=es&ct=clnk
ENTRE O BATUQUE E A NAVALHA
Fábio Oliveira Pavão
Rio de Janeiro, Junho de 2004
Capítulo 03 - A “Violência horizontal”
3.1 – Violência e classes populares
Para coibir o “Capoeira”, o código criminal do império, de 1830, determinava que era proibido “fazer nas ruas e praças públicas exercícios de agilidade e destreza corporal conhecidos pela denominação de ”capoeiragem”. Uma outra passagem do código estabelecia a proibição de “andar em correrias, com armas ou instrumentos capazes de produzir uma lesão corporal, ameaçando pessoa certa ou incerta, ou incutindo temor de algum mal” (Fausto, 1983:200).
A temível presença do “Capoeira” se estendeu de fins do século XVIII até o início do século XX. De sua influência, surgiram a banda e a figura do Batuqueiro, que herdou o brinco como símbolo da valentia (Araújo: 1978: 27).
Hiram Araújo (2000), apresenta o cenário das chamadas rodas de batuque, populares entre as classes pobres do Rio de Janeiro:
De repente, era uma navalha que brilhava a luz dos lampiões e um batuqueiro que caía ensangüentado, enquanto o coro abafava os gemidos da vítima cantando: ‘pau rolou...caiu!
Lá nas matas ninguém viu...’ (pg.148)
As rodas de batucada, este divertimento associado à violência, serão analisadas mais adiante, porém, vale a pena nos anteciparmos um pouco e conferir a definição de Sandroni para esta prática:
Um jogo de destreza corporal, variante da capoeira, que foi popular no Rio de Janeiro. Pode ser considerada também como uma variante do samba-de- umbigada definido por Carneiro, pois consistia numa roda, como os usuais cantos responsoriais e palmas dos participantes, onde a umbigada era substituída pela pernada, golpe com a perna visando derrubar o parceiro, o qual, se conseguisse se manter de pé, ganhava o direito de aplicar a próxima pernada no parceiro que escolhesse. A batucada se diferencia dos outros sambas-de-umbigada por sua componente violenta (2001:103).
Capítulo 04 – O “espetáculo da malandragem”
4.1 – O palco e seus atores
Uma das formas mais comuns de expressões lúdicas é o “desafio”, onde a passagem para uma situação de agressão é rápida e contínua. Nele “amigos metamorfoseiam-se em inimigos no curso de brincadeiras que, insensivelmente, derivam para desavenças, constituindo umas e outras quase que formas polares de expressão do mesmo tipo de relações”. O “desafio” que aparece nas
situações lúdicas, nos centros de sociabilidade das classes pobres, forma um elo de ligação entre diversão e agressão. Nessas classes, na interpretação de Franco, os temas de recreação estariam baseados principalmente no confronto entre personalidades que se medem (1974: 38,39 e 40).
Esses confrontos aparecem, por exemplo, quando analisamos as famosas rodas de batuqueiro, como Candeia Filho (1978) nos mostra:
O samba-duro é um tipo de samba partido alto. Caracteriza-se pela violência em suas apresentações. Formavam-se círculos com o ritmo marcado pela palma da mão. O mais importante não era o samba de partido alto cantado, mas sim, a ginga do malandro, a rasteira ou pernada surgida da brincadeira. O samba-duro também chamado de roda de “batuqueiros”, existia na Balança (Praça Onze), nas festas da Penha (1978:57).
Nas “rodas de batuqueiro”, assim como nas demais manifestações da Praça Onze, o “desafio” se fazia presente como forma de disputa entre amigos, muitas vezes através da violência. O confronto revelava atributos destacados da personalidade, propiciando a valorização de aspectos como valentia, coragem, força e outros valores.
Ari Araújo, por sua vez, apresentou um pouco do que acontecia nas antigas disputas entre batuqueiros:
“O ponto de honra era não cair. Era tornar-se conhecido como perna santa, ou seja, aquele a
quem ninguém consegue derrubar venha como vier: de banda de frente, banda jogada, banda de lado, etc.” (1978:27).
http://209.85.229.132/search?q=cache:ffz_I2-8ARUJ:www.academiadosamba.com.br/monografias/fabiopavao-1.pdf+competi%C3%A7oes+de+batuque&cd=12&hl=es&ct=clnk
lunes, 19 de octubre de 2009
Paradigmas en la História de la Capoeira
Futebol, carnaval e capoeira: entre as gingas do corpo brasileiro - Página 38de Heloisa Turini Bruhns - 2000 - 158 páginas
Capoeira é um diálogo de opostos; jogar capoeira é uma forma dinâmica. A capoeira deve ter seus próprios paradigmas para se auto-avaliar
Cultura Nacional y Regional versus Gymnastica Nacional (Capoeiragem) y Capoeira Regional
ANGELA TEREZA DE OLIVEIRA CORREA*
A VIDA NOTURNA EM BELÉM: A BOÊMIA POÉTICA 1920/1940
Universidade Federal do Pará/Núcleo Pedagógico Integrado
Na década de 1920, jovens literatos boêmios costumavam se reunir no terraço do Grande
Hotel, no Largo da Pólvora11:
À noite, no terraço do Grande Hotel, debaixo de copadas mangueiras, reuniam-se os grupos habituais. O círculo de conhecidos ia se alargando. Emendava-se, às vezes, com outras rodas. Vinham o Braguinha, o Proença, o Orlando, Clóvis de Gusmão, o Abguar Bastos, ás vezes Nunes Pereira. Discutia-se de tudo. Entravam em comentários os fatos correntes, fofocas, anedotas. (...)12 Outros literatos boêmios reuniam-se pelos “botecos do Ver-o-Peso. Deste grupo, mais
modesto, participavam Paulo de Oliveira, De Campos Ribeiro, Ernani Vieira, Muniz Barreto, Arlindo Ribeiro de Castro, Lindolfo Mesquita, Sandoval Lage e Rodrigues Pinagé13 que pelos
botecos do Ver-o-Peso, bebiam cachaça de 500 réis a dose acompanhada de posta de peixe frito
de 200 réis e farinha d'água de 10 tostões o litro.14
Os dois grupos, apesar das diferenças sociais, que parecia separá-los, pois alguns faziam parte das elites locais, tendo podido freqüentar faculdades do Rio de Janeiro e São Paulo, enquanto outros provinham de famílias mais humildes, comungavam de idéias e projetos de uma cultura "nacional" e "regional". Suas idades variavam entre 16 e 40 anos, é mesmo possuindo os mais diferentes credos estéticos, mantinham, entre si, uma constante integração. O desejo de produzirem uma “cultura nacional”15, baseada nos elementos da “cultura popular” foi capaz de uni-los, assim como as noites de diversão, já que parecem terem sido freqüentes as escapadas de vários integrantes do grupo do Grande Hotel em noitadas suburbanas, onde exercitavam poesia, política e vida amorosa16.
11 FIGUEIREDO, Aldrin Moura de. Eternos modernos: uma história social da arte e da literatura na Amazônia, 1908-1929. São Paulo: UNICAMP/ Tese de Doutorado, 2001. (mimeo), pág. 219.
12 RAUL, Bopp. Belém em 1921. Citado por FIGUEIREDO, Aldrin Moura de. Obra cit. pág. 219.
13 FIGUEIREDO, Aldrin Moura de. obra cit. pág. 220.
14 ROCHA, Alonso Et. All. Bruno de Menezes e a sutileza da transição. Belém: Cejup. Pág. 14.
15 Nas décadas de 20 e 30 do século XX, os intelectuais brasileiros estavam repesando o Brasil. Uma das principais questões focalizadas os levou a refletir sobre as bases para a construção de uma identidade nacional independente de modelos, valores e pensamentos provenientes da Europa, neste momento vista como ultrapassada e decadente, devido às destruições e perdas sofridas durante a Primeira Guerra Mundial. Os elementos que comporiam a cultural nacional, identificando a nação, deveriam ser procurados no interior da cultural popular. Neste sentido o popular torna-se o lócus da autenticidade. OLIVEIRA, Lucia Lippi. A Questão Nacional na Primeira República. In: A década de 1920 e as origens do Brasil moderno. (Orgs) LORENZO, Helena Carvalho de. & COSTA Wilma Peres da. São Paulo: UNESP, 1997, p 185/193. Na década de 1930, sob a égide do estado Varguista, a política cultural implantada procurou inviabilizar as múltiplas práticas culturais existentes no interior da sociedade brasileira que destoavam do conceito de cultura nacional e popular que se desejava implantar. Assim a cultura foi colocada sobre a tutela do Estado definindo-se enquanto “matéria oficial” e o esboço de um projeto de nacionalização paternalista que promovesse a elevação cultural do povo. MENDOÇA, Sônia Regina de. As Bases do Desenvolvimento Capitalista Dependente: da Indústria Restringida à Internacionalização. In: História Geral do Brasil. (Org) LINHARES, Maria Yedda. 9ª Ed. Rio de Janeiro: Campus, 1990, p.344/347.
16 FIGUEIREDO, Aldrin Moura de. Obra cit. pág. 220.
http://www.anpuhsp.org.br/downloads/CD%20XIX/PDF/Autores%20e%20Artigos/Angela%20Tereza%20de%20Oliveira%20Correa.pdf
A VIDA NOTURNA EM BELÉM: A BOÊMIA POÉTICA 1920/1940
Universidade Federal do Pará/Núcleo Pedagógico Integrado
Na década de 1920, jovens literatos boêmios costumavam se reunir no terraço do Grande
Hotel, no Largo da Pólvora11:
À noite, no terraço do Grande Hotel, debaixo de copadas mangueiras, reuniam-se os grupos habituais. O círculo de conhecidos ia se alargando. Emendava-se, às vezes, com outras rodas. Vinham o Braguinha, o Proença, o Orlando, Clóvis de Gusmão, o Abguar Bastos, ás vezes Nunes Pereira. Discutia-se de tudo. Entravam em comentários os fatos correntes, fofocas, anedotas. (...)12 Outros literatos boêmios reuniam-se pelos “botecos do Ver-o-Peso. Deste grupo, mais
modesto, participavam Paulo de Oliveira, De Campos Ribeiro, Ernani Vieira, Muniz Barreto, Arlindo Ribeiro de Castro, Lindolfo Mesquita, Sandoval Lage e Rodrigues Pinagé13 que pelos
botecos do Ver-o-Peso, bebiam cachaça de 500 réis a dose acompanhada de posta de peixe frito
de 200 réis e farinha d'água de 10 tostões o litro.14
Os dois grupos, apesar das diferenças sociais, que parecia separá-los, pois alguns faziam parte das elites locais, tendo podido freqüentar faculdades do Rio de Janeiro e São Paulo, enquanto outros provinham de famílias mais humildes, comungavam de idéias e projetos de uma cultura "nacional" e "regional". Suas idades variavam entre 16 e 40 anos, é mesmo possuindo os mais diferentes credos estéticos, mantinham, entre si, uma constante integração. O desejo de produzirem uma “cultura nacional”15, baseada nos elementos da “cultura popular” foi capaz de uni-los, assim como as noites de diversão, já que parecem terem sido freqüentes as escapadas de vários integrantes do grupo do Grande Hotel em noitadas suburbanas, onde exercitavam poesia, política e vida amorosa16.
11 FIGUEIREDO, Aldrin Moura de. Eternos modernos: uma história social da arte e da literatura na Amazônia, 1908-1929. São Paulo: UNICAMP/ Tese de Doutorado, 2001. (mimeo), pág. 219.
12 RAUL, Bopp. Belém em 1921. Citado por FIGUEIREDO, Aldrin Moura de. Obra cit. pág. 219.
13 FIGUEIREDO, Aldrin Moura de. obra cit. pág. 220.
14 ROCHA, Alonso Et. All. Bruno de Menezes e a sutileza da transição. Belém: Cejup. Pág. 14.
15 Nas décadas de 20 e 30 do século XX, os intelectuais brasileiros estavam repesando o Brasil. Uma das principais questões focalizadas os levou a refletir sobre as bases para a construção de uma identidade nacional independente de modelos, valores e pensamentos provenientes da Europa, neste momento vista como ultrapassada e decadente, devido às destruições e perdas sofridas durante a Primeira Guerra Mundial. Os elementos que comporiam a cultural nacional, identificando a nação, deveriam ser procurados no interior da cultural popular. Neste sentido o popular torna-se o lócus da autenticidade. OLIVEIRA, Lucia Lippi. A Questão Nacional na Primeira República. In: A década de 1920 e as origens do Brasil moderno. (Orgs) LORENZO, Helena Carvalho de. & COSTA Wilma Peres da. São Paulo: UNESP, 1997, p 185/193. Na década de 1930, sob a égide do estado Varguista, a política cultural implantada procurou inviabilizar as múltiplas práticas culturais existentes no interior da sociedade brasileira que destoavam do conceito de cultura nacional e popular que se desejava implantar. Assim a cultura foi colocada sobre a tutela do Estado definindo-se enquanto “matéria oficial” e o esboço de um projeto de nacionalização paternalista que promovesse a elevação cultural do povo. MENDOÇA, Sônia Regina de. As Bases do Desenvolvimento Capitalista Dependente: da Indústria Restringida à Internacionalização. In: História Geral do Brasil. (Org) LINHARES, Maria Yedda. 9ª Ed. Rio de Janeiro: Campus, 1990, p.344/347.
16 FIGUEIREDO, Aldrin Moura de. Obra cit. pág. 220.
http://www.anpuhsp.org.br/downloads/CD%20XIX/PDF/Autores%20e%20Artigos/Angela%20Tereza%20de%20Oliveira%20Correa.pdf
jueves, 15 de octubre de 2009
1930-RIO- Batuque canto y lucha (competición entre compositores)
NOTA DEL PESQUISADOR: batuque ,verdadeira competição entre os compositores de improviso
Nem Do Morro Nem Da Cidade - - Página 123de José Adriano Fenerick - 2005 - 281 páginas
De repente um dos que puxavam o batuque lançou, despreocupado de ritmo e melodia, uns versos que davam arrepio: É ordem do rei, É ordem do rei Pra matar .
As palavras de Edison Carneiro em “Antologia do Negro brasileiro” justificam por si sós qualquer estudo que se possa fazer da escravidão no país, “A presença inconfundível do negro, com efeito, invade todos os setores da nossa vida social. As nossas manifestações populares têm como pontos mais altos o samba, as rodas de capoeira, as competições de batuque, as congadas, as eleições de reis do Congo e de juízes de Angola, o folguedo dos quilombos, os maracatus, o frevo, o bumba-meu-boi, os ternos e ranchos, os louvores a São Benedito, em que a influência do negro é decisiva. O homem negro aumentou o quadro religioso da nacionalidade, incorporando ao inconsciente coletivo figuras legitimamente africanas como os deuses Xangô e Ogum, as ninfas Yemanjá e Nanan, os espíritos irrequietos como Exu, até mesmo deuses já tomados de empréstimo a outros povos, como Alá. De um extremo a outro do país encontramos o traço religioso especial do negro no tambor de Mina do Maranhão, nos xangôs de Pernambuco e Alagoas, nos candomblés da Bahia, nas macumbas do Rio de Janeiro, nos paras de Porto Alegre. O negro estendeu a sua influência religiosa a outras religiões e seitas, adaptando-se ao espiritismo com as sessões de caboclo, pondo características fetichistas no catolicismo popular. (...) Produziu o traja característico da baiana e o
camisu dos malês. Trouxe para a culinária nacional pratos de agradabilíssimo sabor, como o vatapá, o caruru, o efó, o acarajé, quebrando a monotonia da carne na dieta do brasileiro. (...) O negro o mulato – os homens abandonados dos morros, das favelas, dos bairros insalubres da cidade – exprimiram o seu sofrimento, a sua desesperança, mas também a sua vontade de viver, na batucada, no maxixe, no choro e no samba- no samba-choro, no samba-canção, no samba de breque, no samba batucada – que hoje são patrimônio comum dos brasileiros.
“Enfim, o negro contribuiu, para o progresso da nação, como um elemento de união, de trabalho, de alegria.”2
2 Edison Carneiro, “Antologia do negro brasileiro”, Rio de Janeiro: Agir, 2005. páginas 9-10.
Nem Do Morro Nem Da Cidade - - Página 123de José Adriano Fenerick - 2005 - 281 páginas
De repente um dos que puxavam o batuque lançou, despreocupado de ritmo e melodia, uns versos que davam arrepio: É ordem do rei, É ordem do rei Pra matar .
ARTÍCULO:
As palavras de Edison Carneiro em “Antologia do Negro brasileiro” justificam por si sós qualquer estudo que se possa fazer da escravidão no país, “A presença inconfundível do negro, com efeito, invade todos os setores da nossa vida social. As nossas manifestações populares têm como pontos mais altos o samba, as rodas de capoeira, as competições de batuque, as congadas, as eleições de reis do Congo e de juízes de Angola, o folguedo dos quilombos, os maracatus, o frevo, o bumba-meu-boi, os ternos e ranchos, os louvores a São Benedito, em que a influência do negro é decisiva. O homem negro aumentou o quadro religioso da nacionalidade, incorporando ao inconsciente coletivo figuras legitimamente africanas como os deuses Xangô e Ogum, as ninfas Yemanjá e Nanan, os espíritos irrequietos como Exu, até mesmo deuses já tomados de empréstimo a outros povos, como Alá. De um extremo a outro do país encontramos o traço religioso especial do negro no tambor de Mina do Maranhão, nos xangôs de Pernambuco e Alagoas, nos candomblés da Bahia, nas macumbas do Rio de Janeiro, nos paras de Porto Alegre. O negro estendeu a sua influência religiosa a outras religiões e seitas, adaptando-se ao espiritismo com as sessões de caboclo, pondo características fetichistas no catolicismo popular. (...) Produziu o traja característico da baiana e o
camisu dos malês. Trouxe para a culinária nacional pratos de agradabilíssimo sabor, como o vatapá, o caruru, o efó, o acarajé, quebrando a monotonia da carne na dieta do brasileiro. (...) O negro o mulato – os homens abandonados dos morros, das favelas, dos bairros insalubres da cidade – exprimiram o seu sofrimento, a sua desesperança, mas também a sua vontade de viver, na batucada, no maxixe, no choro e no samba- no samba-choro, no samba-canção, no samba de breque, no samba batucada – que hoje são patrimônio comum dos brasileiros.
“Enfim, o negro contribuiu, para o progresso da nação, como um elemento de união, de trabalho, de alegria.”2
2 Edison Carneiro, “Antologia do negro brasileiro”, Rio de Janeiro: Agir, 2005. páginas 9-10.
domingo, 11 de octubre de 2009
Capoeiragem
MINISTÉRIO DA CULTURA
Fundação Biblioteca Nacional
Departamento Nacional do Livro
A ALMA ENCANTADORA DAS RUAS
João do Rio
Nota: Em 1908, iluminada pelas primeiras luzes da modernidade, o Rio de Janeiro já se revelava, aos olhos mais sensíveis, como uma cidade multifacetada, fascinante, efervescente na democracia da ruas. Nesse ano, um cronista lança o livro "A alma encantadora das ruas", em que observa, deslumbrado, as novas relações sociais que se desenham no coração daquela seria mais tarde chamada a Cidade Maravilhosa. Seu nome: João do Rio.
...............— Sim senhor. Capoeiragem é uma arte, cada movimento tem um nome. É mesmo como
sorte de jogo. Eu agacho, prendo V. Sa pelas pernas e viro — V. Sa virou balão e eu entrei debaixo. Se eu cair virei boi. Se eu lançar uma tesoura eu sou um porco, porque tesoura não se
usa mais. Mas posso arrastar-lhe uma tarrafa mestra.
— Tarrafa?
— É uma rasteira com força. Ou esperar o degas de galho, assim duro, com os braços
para o ar e se for rapaz da luta, passar-lhe o tronco na queda, ou, se for arara, arrumar-lhe
mesmo o bauú, pontapé na pança. Ah! V. Sa não imagina que porção de nomes tem o jogo. Só
rasteira, quando é deitada, chama -se banda, quando com força tarrafa, quando no ar para
bater na cara do cabra meia -lua.
— Mas é um jogo bonito! fiz para contentá-lo.
— Vai até o auô, salto mortal, que se inventou na Bahia.
Para aquela lição tão intempestiva, já se havia formado um grupo de temperamentos
bélicos. Um rapazola falou.
— E a encruzilhada?
— É verdade, não disseste nada de encruzilhada?
E a discussão cresceu. Parecia que iam brigar.
http://cultvox.locaweb.com.br/livros_gratis/alma_encantadora_das_ruas.pdf
Fundação Biblioteca Nacional
Departamento Nacional do Livro
A ALMA ENCANTADORA DAS RUAS
João do Rio
Nota: Em 1908, iluminada pelas primeiras luzes da modernidade, o Rio de Janeiro já se revelava, aos olhos mais sensíveis, como uma cidade multifacetada, fascinante, efervescente na democracia da ruas. Nesse ano, um cronista lança o livro "A alma encantadora das ruas", em que observa, deslumbrado, as novas relações sociais que se desenham no coração daquela seria mais tarde chamada a Cidade Maravilhosa. Seu nome: João do Rio.
...............— Sim senhor. Capoeiragem é uma arte, cada movimento tem um nome. É mesmo como
sorte de jogo. Eu agacho, prendo V. Sa pelas pernas e viro — V. Sa virou balão e eu entrei debaixo. Se eu cair virei boi. Se eu lançar uma tesoura eu sou um porco, porque tesoura não se
usa mais. Mas posso arrastar-lhe uma tarrafa mestra.
— Tarrafa?
— É uma rasteira com força. Ou esperar o degas de galho, assim duro, com os braços
para o ar e se for rapaz da luta, passar-lhe o tronco na queda, ou, se for arara, arrumar-lhe
mesmo o bauú, pontapé na pança. Ah! V. Sa não imagina que porção de nomes tem o jogo. Só
rasteira, quando é deitada, chama -se banda, quando com força tarrafa, quando no ar para
bater na cara do cabra meia -lua.
— Mas é um jogo bonito! fiz para contentá-lo.
— Vai até o auô, salto mortal, que se inventou na Bahia.
Para aquela lição tão intempestiva, já se havia formado um grupo de temperamentos
bélicos. Um rapazola falou.
— E a encruzilhada?
— É verdade, não disseste nada de encruzilhada?
E a discussão cresceu. Parecia que iam brigar.
http://cultvox.locaweb.com.br/livros_gratis/alma_encantadora_das_ruas.pdf
aprendia capoeira batendo na marreta
FOTO:Golpe de MARRETA ,1909-Lucha de Cyriaco-Sada Miako
Dicionário de arte sacra & técnicas afro-brasileiras: 1407 verbetes - Página 163 de Raul Giovanni da Motta Lody - 2003 - 322 páginas
"Naquele tempo se aprendia capoeira batendo na marreta - um tronco de pau de jenipapo que virava boneco com o acréscimo de cara e braços para dar maior 1407 verbetes -
1 APRESENTAÇÃO DO GLOSSÁRIO
vara, s.f. (A) Ver cacete. “Co’a vara nós cortamo uma vara no mato e : : maiamo. ((iq)) não... nós dizemo uma vara pode cortá de quarqué madera de quarqué mato. ((outra coisa?)) ...marreta? ... marreta tem algum lugar que maiam marreta um coisa assim redondo, né... mais nós istendemo ele no terrero assim isperamo inxugá... e ca vara nós maiamo tudo ele daí nós viramo ele e aventamo por cima... é.”
http://www.ufpa.br/alipa/teses_mestrado/londrina/parte2~1.pdf
NOTA:
Que tem Sussu com a Epifania? Nada. Essas canções, porém, são toda a psicologia de um povo, e cada uma delas bastaria para lhe contar o servilismo, a carícia temerosa, o instinto da fatalidade que o amolece, e a ironia, a despreocupada ironia do malandro nacional.
— Mas por que, continuo eu curioso, põem vocês junto do rei Baltasar aquele boneco de
cacete?
— Aquele é o rei da capoeiragem. Está perto do Rei Baltasar porque deve estar. Rei preto também viu a estrela. Deus não esqueceu a gente. Ora não sei se V. Sa conhece que Baltasar é pai da raça preta. Os negros da Angola quando vieram para a Bahia trouxeram uma dança cha - mada cungu, em que se ensinava a brigar. Cungu com o tempo virou mandinga e S. Bento.
http://cultvox.locaweb.com.br/livros_gratis/alma_encantadora_das_ruas.pdf
Dicionário de arte sacra & técnicas afro-brasileiras: 1407 verbetes - Página 163 de Raul Giovanni da Motta Lody - 2003 - 322 páginas
"Naquele tempo se aprendia capoeira batendo na marreta - um tronco de pau de jenipapo que virava boneco com o acréscimo de cara e braços para dar maior 1407 verbetes -
1 APRESENTAÇÃO DO GLOSSÁRIO
vara, s.f. (A) Ver cacete. “Co’a vara nós cortamo uma vara no mato e : : maiamo. ((iq)) não... nós dizemo uma vara pode cortá de quarqué madera de quarqué mato. ((outra coisa?)) ...marreta? ... marreta tem algum lugar que maiam marreta um coisa assim redondo, né... mais nós istendemo ele no terrero assim isperamo inxugá... e ca vara nós maiamo tudo ele daí nós viramo ele e aventamo por cima... é.”
http://www.ufpa.br/alipa/teses_mestrado/londrina/parte2~1.pdf
NOTA:
Que tem Sussu com a Epifania? Nada. Essas canções, porém, são toda a psicologia de um povo, e cada uma delas bastaria para lhe contar o servilismo, a carícia temerosa, o instinto da fatalidade que o amolece, e a ironia, a despreocupada ironia do malandro nacional.
— Mas por que, continuo eu curioso, põem vocês junto do rei Baltasar aquele boneco de
cacete?
— Aquele é o rei da capoeiragem. Está perto do Rei Baltasar porque deve estar. Rei preto também viu a estrela. Deus não esqueceu a gente. Ora não sei se V. Sa conhece que Baltasar é pai da raça preta. Os negros da Angola quando vieram para a Bahia trouxeram uma dança cha - mada cungu, em que se ensinava a brigar. Cungu com o tempo virou mandinga e S. Bento.
http://cultvox.locaweb.com.br/livros_gratis/alma_encantadora_das_ruas.pdf
domingo, 4 de octubre de 2009
FOTO:kandeka de Angola: Fighting for honor: the history of African martial art traditions in the ... Escrito por M. Thomas J. Desch-Obi http://books.google.es/books?id=HNYwa1VeLIIC&dq=Neves+e+Souza,+Da+minha+Africa+do+Brazil&source=gbs_navlinks_s
Ao som do Berimbau: Capoeira, arte marcial del Brasil - Página 86de Formado Comprido - 220 páginas
Dice Edison Carneiro (Negros Santos): «La lucha movilizaba a un par de jugadores, cada vez. Estos, dando la señal, unían las piernas firmemente
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