LIBRO:Padeirinho Escrito por Franco Paulino, Padeirinho .http://books.google.es/books?id=KS5zhvlgtl0C&printsec=frontcover&source=gbs_v2_summary_r&cad=0#v=onepage&q=&f=false
Nota:Zuma fue un importante inventor de esta nueva capoeira carioca y afirmó que varios golpes fueron extraídos de los “batuques” y “sambas”, como en el caso del “baú”. Se trata de un golpe dado en el adversario con la barriga, siendo similar a los movimientos del “samba de ombligada”. El “baú” tam- bién era usado durante los “batuques lisos”, segundo Zuma, los más delicados. El “rapa” habría sido un golpe usado en los “batuques pesados”. Él también explica los golpes de “en- gaño”, que servían solamente para burlar al adversario.
Recorte libro:
Padeirinho: retrato sincopado de um artista - Página 18 de Franco Paulino, Padeirinho - 2005 - 216 páginas
... Miguelzinho da Lapa e outras figuras veneradas no seio da malandragem
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Lapa do desterro e do desvario: uma antologia - Página 142 de Isabel Lustosa, Aluísio de Azevedo - 2001 - 225 páginasEra parceiro inarredável de Meia-Noite o campeão sul-americano de capoeira Miguelzinho da Lapa. Ao enterro de Meia acorreram, a rigor, todas as variedades
Em Câmara Cascudo (1962, p. 151), ganhava o par que conseguisse ficar de pé, sem perder o equilíbrio. Caso tombasse, estaria fora da disputa. “Era comum, por isso, ficarem os batuqueiros em banda solta, equilibrados numa única perna, a outra no ar, tentando voltar à posição primitiva”.
ResponderEliminarSegundo Artur Ramos (1934, p.162), no início do século XIX, somente constituído de instrumentos de percussão (membranofones, idiofones), o Batuque surgiu com esta designação em conseqüência da homologação entre os atos do “bater”, semelhantemente verificado tanto na forma primitiva do candomblé - o batucajé na Bahia (dança religiosa de negros na quais os atabaques marcavam o ritmo para o contato com as divindades), quanto numa modalidade de capoeira, o famoso batuque-boi ou pernada (ou simplesmente batuque). Essa luta popular de origem africana, muito praticada nos municípios de Cachoeira, Santo Amaro e na capital da Bahia, era acompanhada de pandeiro, ganzá, berimbau (o único cordofone, como exceção, e idiofone, concomitantemente), instrumentos que conduziam inúmeras cantigas que, em letra e melodia rítmico-percussiva, demonstravam claramente a procedência banto, como ocorre com a capoeira de nossos dias.
Jair Moura (1993, p. 43), em sua obra em homenagem a Mestre Bimba, conta-nos que o grande batuqueiro da época - década de 50, em Jaguaripe - foi Tibúrcio José de Santana. Em entrevista com esse personagem, dele obteve a confirmação dos nomes de batuqueiros famosos com os quais conviveu e lutou, a saber:
Lúcio Grande (Nazaré das Farinhas), Pedro Gustavo de Brito, Gregório Tapera, Francisco Chiquetada, Luís Cândido Machado (pai de Bimba), Zeca de Sinhá Purcina, Manoel Afonso (de Aratuípe), Mansú Pereira, Pedro Fortunato, Militão, Antônio Miliano, Eusébio de Tapiquará (escravo da família Abdom, em Jaguaripe).
Começando como batuqueiro, no início do século passado, Tiburcinho teve por mestre Bernardo José de Cosme, respeitadíssimo em Jaguaripe, encarregado das apresentações do Batuque nas festas de Nossa Senhora D’Ajuda ou nas romarias.
No verbete Batuque, em Câmara Cascudo (1962, p.151), examinando posteriormente os termos: Carimbó, Coco, Samba, encontramos também essa denominação para os cultos afro-brasileiros no Pará e Amazonas, sendo, na Bahia, sinônimo de capoeira ou pernada. Já se estabelecia, na época, uma espécie de junção entre o caráter religioso e o profano.
GRIFO: http://www2.metodista.br/unesco/1_Celacom%202009/arquivos/Trabalhos/Nicia_Batuque.pdf
Ainda em Artur Ramos (1934), outras manifestações dessa espécie, entre religiosas e profanas, podem ser citadas: “o batuque do jaré, no interior da Bahia, as danças do tambor, no Maranhão” (tambor-de-mina ou tambor-de-crioula de origem jeje, conforme culto dos Voduns, equivalente aos Orixás nagôs), “a dança cambinda , também chamada piaui, etc.”.
ResponderEliminarConforme Ferretti (1996, p.29), o tambor de crioula, embora constituído como fazendo parte de um sistema sagrado, é também praticado nos momentos de diversão. Considerando esse ritual como espetáculo, Ferretti (2002, p. 21) afirma-nos que “muitas destas festas possuíam comemorações externas no largo das igrejas, incluindo divertimentos populares como arraial, banda de música, orquestras, leilões, bazares, iguarias, alvoradas, fogos, balões, cinemas e ‘outras surpresas’”.
Muniz Sodré (1979, p. 26) observa a existência da punga (ou ponga, entrechoque de corpos), coreográfica, de caráter profano, constante nos ritmos: sorongo, alujá, quimbête, cateretê, jongo, chiba, lundu, maracatu, coco-de-zambê, caxambu, samba (rural, de roda, de lenço, partido-alto, etc.), bambelô, entre outras. Afirma, ainda, que o escultor Alfredo Sarmento refere-se ao Batuque africano como uma forma teatralizada, um jogo cênico, por meio do qual se narra a uma virgem “os prazeres misteriosos do casamento”. Em conseqüência, ainda hoje “o samba conserva traços do que poderia ser um mimodrama: gestos de mãos, paradas, aceleradas, caídas bruscas, sugestivos requebrados dos quadris, constituindo uma espécie de significantes miméticos” (Sodré, 1979, p. 27), Isso se explica por ser fundamental na música negra o elemento físico ritmo-percussivo, tendo o canto e a dança como seus derivados.
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