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viernes, 11 de septiembre de 2009
A Capoeira de teimosos e obstinados
Capoeira e Educaçao física
CAPOEIRA E EDUCAÇÃO FÍSICA –UMA HISTÓRIA QUE DÁ JOGO...PRIMEIROS APONTAMENTOS SOBRESUAS INTER-RELAÇÕES*PAULA CRISTINA DA COSTA SILVAMestranda em Educação Física da Faculdade de Educação Física da Unicamp.Bolsista da Capes. E-mail: letpau@yahoo.com.br
IV. OS EMBATES NA CONFIGURAÇÃO DA CAPOEIRA MODERNA E O PAPEL DAEDUCAÇÃO FÍSICA NESTE UNIVERSO
É após o golpe militar, em 1964, que a capoeira vai se reorganizar e fortalecer-se ainda mais, adaptando-se ao novo momento histórico. Com a valorização do esporte como válvula de escape da repressão política, temos o enquadramento desta prática como um esporte de luta genuinamente brasileiro, passando a fazer parte da Confederação Brasileira de Pugilismo, ganhando, enfim... o status de esporte de competição. É neste triste período da história brasileira que a capoeira, uma manifestação popular de expressão de liberdade de criação, entra novamente na perspectiva de controle do Estado, mediante das organizações esportivas.Após a década de 1970, os capoeiristas de forma geral passam a se organizar em grupos, cada qual difundindo suas propostas de trabalho, iniciando na década de 1980 uma luta pelo mercado consumidor de atividades físicas. É também nesta fase que a educação física – antes ligada às práticas corporais voltadas para o adestramento do corpo para a produção – passa a se voltar para as práticas corporais com vistas ao consumo de produtos e valorização do modelo corporal imposto pelo sistema vigente, surgindo com evidência os modelos de corpos mercador e mercadoria11. Com o nascimento dos grupos de capoeira, tendo cada qual sua linha, filosofia,tradição herdada por determinado mestre etc., vemos aumentar a diversidade de sua prática, ao mesmo tempo em que as ligas, federações e a confederação vão lutar pela sua uniformização.Na década de 1980, os ares da abertura democrática invadem o país, propiciando a reorganização de vários grupos sociais e entre eles aqueles ligados à conscientização negra que buscam a valorização das manifestações culturais de origem africana. A partir desse fato, a capoeira angola toma novo fôlego e volta como uma alternativa à capoeira regional, esta já bem influenciada pela capoeira esportivizada. Como conseqüência temos a concorrência, que sempre existiu entreestas duas linhas, acirrando-se ainda mais pelo mercado consumidor. Anos mais tarde, vimos consolidado um sonho para os adeptos da capoeira – luta brasileira: em 1992, é fundada a Confederação Brasileira de Capoeira, sendo sua principal finalidade a exportação do esporte, para fazê-lo participar, num plano de médio a longo prazo, do calendário olímpico.Em meio a todas essas movimentações no sentido de constituí-la em um esporte de competição, há grandes desencontros por parte dos órgãos legais (federações e confederação) e os grandes grupos de capoeira. Todas estas entidades lutam, de acordo com seus interesses, pela disputa da hegemonia – no sentido gramsciano do termo – dentro do universo capoeirístico no âmbito nacional e internacional, gerando conflitos de ordem organizacional entre os mestres de capoeira,professores e praticantes.http://www.rbceonline.org.br/revista/index.php/RBCE/article/view/328/287
IV. OS EMBATES NA CONFIGURAÇÃO DA CAPOEIRA MODERNA E O PAPEL DAEDUCAÇÃO FÍSICA NESTE UNIVERSO
É após o golpe militar, em 1964, que a capoeira vai se reorganizar e fortalecer-se ainda mais, adaptando-se ao novo momento histórico. Com a valorização do esporte como válvula de escape da repressão política, temos o enquadramento desta prática como um esporte de luta genuinamente brasileiro, passando a fazer parte da Confederação Brasileira de Pugilismo, ganhando, enfim... o status de esporte de competição. É neste triste período da história brasileira que a capoeira, uma manifestação popular de expressão de liberdade de criação, entra novamente na perspectiva de controle do Estado, mediante das organizações esportivas.Após a década de 1970, os capoeiristas de forma geral passam a se organizar em grupos, cada qual difundindo suas propostas de trabalho, iniciando na década de 1980 uma luta pelo mercado consumidor de atividades físicas. É também nesta fase que a educação física – antes ligada às práticas corporais voltadas para o adestramento do corpo para a produção – passa a se voltar para as práticas corporais com vistas ao consumo de produtos e valorização do modelo corporal imposto pelo sistema vigente, surgindo com evidência os modelos de corpos mercador e mercadoria11. Com o nascimento dos grupos de capoeira, tendo cada qual sua linha, filosofia,tradição herdada por determinado mestre etc., vemos aumentar a diversidade de sua prática, ao mesmo tempo em que as ligas, federações e a confederação vão lutar pela sua uniformização.Na década de 1980, os ares da abertura democrática invadem o país, propiciando a reorganização de vários grupos sociais e entre eles aqueles ligados à conscientização negra que buscam a valorização das manifestações culturais de origem africana. A partir desse fato, a capoeira angola toma novo fôlego e volta como uma alternativa à capoeira regional, esta já bem influenciada pela capoeira esportivizada. Como conseqüência temos a concorrência, que sempre existiu entreestas duas linhas, acirrando-se ainda mais pelo mercado consumidor. Anos mais tarde, vimos consolidado um sonho para os adeptos da capoeira – luta brasileira: em 1992, é fundada a Confederação Brasileira de Capoeira, sendo sua principal finalidade a exportação do esporte, para fazê-lo participar, num plano de médio a longo prazo, do calendário olímpico.Em meio a todas essas movimentações no sentido de constituí-la em um esporte de competição, há grandes desencontros por parte dos órgãos legais (federações e confederação) e os grandes grupos de capoeira. Todas estas entidades lutam, de acordo com seus interesses, pela disputa da hegemonia – no sentido gramsciano do termo – dentro do universo capoeirístico no âmbito nacional e internacional, gerando conflitos de ordem organizacional entre os mestres de capoeira,professores e praticantes.http://www.rbceonline.org.br/revista/index.php/RBCE/article/view/328/287
BIMBA- Batuque ,Savate ,Jiu Jitsu y otros
WALDELOIR REGO
CAPOEIRA ANGOLA ensaio sócio-etnográfico
SalvadorEditora Itapoan1968
III A Capoeira
.........Num dos diálogos que mantive com o Mestre Bimba, perguntei-lhe por que inventou a capoeira regional, no que me respondeu que achava a capoeira Angola muito fraca, como divertimento, educação física e ataque e 33 defesa pessoal. Então indaguei o que utilizou para fazer a que chamou de regional, que considerou forte e capaz de preencher os requisitos que a capoeira angola não preenche. Respondeu-me que se valeu de golpes de batuque, como banda armada, banda fechada, encruzilhada, rapa, cruz de carreira e baú.(continúación)
http://br.geocities.com/capoeiranomade4/Capoeira_Angola_ensaio_socio-etnografico-Waldeloir_Rego.htm#cap01
(Nestor Capoeira)
Jair Moura (1991, pp.35-36) nos conta que em 1928, Aníbal Burlamaqui lançou seu Gymnastica Nacional (capoeiragem) Methodizada e Regrada (ver "6 - Anexo, iconografia", ilustração 12), que teve bastante repercussão: empenhado em "expurgar da capoeiragem o seu caráter delituoso para transformá-la num esporte", atraiu "muitos jovens da burguesia" e "infiltrando-se (a capoeira) nas camadas mais elevadas da coletividade, valorizou-se, propagou-se". O livro de Burlamaqui, lançado no Rio, teve repercussão até mesmo na Bahia, onde Bimba, "seguindo as pegadas" do autor e favorecido pelo decreto de Vargas que permitia a prática da capoeira "em recinto fechado", vai abrir a primeira academia na década de 1930.125_
É verdade que o baiano Bimba tomou conhecimento do livro do carioca Burlamaqui através de um de seus alunos, e também é verdade que o Rio de Janeiro - muito mais do que hoje em dia - tinha forte repercussão nacional . Mas dizer que mestre Bimba - o criador da capoeira regional - "seguiu as pegadas" de Burlamaqui, deu margem a "interpretações espúreas", talvez um reflexo daquela "luta pela hegemonia nacional" da qual nos falou Letícia Reis. Bimba sempre teve seu próprio rumo - assim com Pastinha, Valdemar e tantos outros -, por ele decretado, e moldado pela realidade baiana do início dos 1900s
Fuente fotos libros: http://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2009/03/bimba-cual-es-la-verdadera-historia.html
LIBRO: (PAG 195)
Artes do corpo Escrito por Vagner Gonçalves da Silva
http://books.google.es/books?id=ErbacXYBB0cC&dq=Clube+de+Uni%C3%A3o+em+Apuros&as_brr=3&source=gbs_navlinks_s
CAPOEIRA ANGOLA ensaio sócio-etnográfico
SalvadorEditora Itapoan1968
III A Capoeira
.........Num dos diálogos que mantive com o Mestre Bimba, perguntei-lhe por que inventou a capoeira regional, no que me respondeu que achava a capoeira Angola muito fraca, como divertimento, educação física e ataque e 33 defesa pessoal. Então indaguei o que utilizou para fazer a que chamou de regional, que considerou forte e capaz de preencher os requisitos que a capoeira angola não preenche. Respondeu-me que se valeu de golpes de batuque, como banda armada, banda fechada, encruzilhada, rapa, cruz de carreira e baú.(continúación)
http://br.geocities.com/capoeiranomade4/Capoeira_Angola_ensaio_socio-etnografico-Waldeloir_Rego.htm#cap01
(Nestor Capoeira)
Jair Moura (1991, pp.35-36) nos conta que em 1928, Aníbal Burlamaqui lançou seu Gymnastica Nacional (capoeiragem) Methodizada e Regrada (ver "6 - Anexo, iconografia", ilustração 12), que teve bastante repercussão: empenhado em "expurgar da capoeiragem o seu caráter delituoso para transformá-la num esporte", atraiu "muitos jovens da burguesia" e "infiltrando-se (a capoeira) nas camadas mais elevadas da coletividade, valorizou-se, propagou-se". O livro de Burlamaqui, lançado no Rio, teve repercussão até mesmo na Bahia, onde Bimba, "seguindo as pegadas" do autor e favorecido pelo decreto de Vargas que permitia a prática da capoeira "em recinto fechado", vai abrir a primeira academia na década de 1930.125_
É verdade que o baiano Bimba tomou conhecimento do livro do carioca Burlamaqui através de um de seus alunos, e também é verdade que o Rio de Janeiro - muito mais do que hoje em dia - tinha forte repercussão nacional . Mas dizer que mestre Bimba - o criador da capoeira regional - "seguiu as pegadas" de Burlamaqui, deu margem a "interpretações espúreas", talvez um reflexo daquela "luta pela hegemonia nacional" da qual nos falou Letícia Reis. Bimba sempre teve seu próprio rumo - assim com Pastinha, Valdemar e tantos outros -, por ele decretado, e moldado pela realidade baiana do início dos 1900s
Fuente fotos libros: http://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2009/03/bimba-cual-es-la-verdadera-historia.html
LIBRO: (PAG 195)
Artes do corpo Escrito por Vagner Gonçalves da Silva
http://books.google.es/books?id=ErbacXYBB0cC&dq=Clube+de+Uni%C3%A3o+em+Apuros&as_brr=3&source=gbs_navlinks_s
afirmación de Coelho Neto em 1910 repetida por Bimba en 1965 y 1972
RECORTE DE PRENSA:Sin fecha y sin fuente:
Jorge Amado-Memorias de viagem- Brasil 1960
"Pratica-se na Bahía uma especie de luta dança com os pés e as maos,um espectáculo bonito,análogo á prática francesa que precedeu o boxe clássico inglés,os adversarios dançan tendo como objetivo nao machucar o outro,chegando tao próximo quanto possivel dele- é necessaria muita astucia e habilidade.Agora,á noite,nas ruas desertas,travan-se outras lutas,a faca,a serio,e os inimigos acabam se matando uns aos outros".
Simone de Beauvoir-Brasil 1960
http://www.fundacaojorgeamado.com.br/memoriais_de_viagens.htm
Simone de Beauvoir-Brasil 1960
http://www.fundacaojorgeamado.com.br/memoriais_de_viagens.htm
1969-Reflexiones de Pastinha y Jorge Amado
Journal :Bimba no Rio de Janeiro :https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjA5GojblUvQfQb2tQleUMba1IrngFTxtm50nOleqszl37bPbv-UjFs9EzZLF_JgOn283V5d6btXGhMetUxl4wWbgYw8xOZd-tclVhShTGAIzXX3dRL7tSDOdHgP9Wtavun5ZSe1wL4f5Qe/s1600-h/sinhozinho.gif
foto:Pastinha e Jorge Amado.
Trava-se atualmente nos arraiais da capoeira na Bahia uma grande discussão.Acontece que mestre Bimba foi ao Rio de Janeiro mostrar aos cariocas da Lapa como é que se joga capoeira. E lá aprendeu golpes de catch-as-catch-can, de jiu-jitsu, de boxe. Misturou tudo isso à capoeira de Angola, aquela que nasceu de uma dança dos negros, e voltou à sua cidade falando numa nova capoeira, a “capoeira regional”. Dez capoeiristas dos mais cotados me afirmaram, num amplo e democrático debate que travamos sobre a nova escola de mestre Bimba, que a “regional” não merece confiança e é uma deturpação da velha capoeira “angola”, a única verdadeira. (Amado, 1958: 185)
..............No entanto, essas novas representações da luta afro-brasileira, que a integraram à esfera do folclore e ao contexto das exibições turísticas, alteraram a sua maneira de ser praticada. A capoeira começou a ser vista como um espetáculo, o que a levou a um flagrante processo de pacificação. Essa mudança pode ser sentida no próprio discurso de mestre Pastinha:
No começo é que foi bom, capoeira era luta mesmo, era briga mortal. Por isso é que não pode ser esporte (...). Para o capoeirista brigar, tem que dar o golpe com força mortal. Por isso que agora se faz o jogo de capoeira à distância maior que o normal, mais lenta, para não acertar, para não matar ninguém. (O Estado de São Paulo, 16 de novembro de 1969.
No começo é que foi bom, capoeira era luta mesmo, era briga mortal. Por isso é que não pode ser esporte (...). Para o capoeirista brigar, tem que dar o golpe com força mortal. Por isso que agora se faz o jogo de capoeira à distância maior que o normal, mais lenta, para não acertar, para não matar ninguém. (O Estado de São Paulo, 16 de novembro de 1969.
...............O escritor Jorge Amado também reage às transformações realizadas por Bimba, publicando o seguinte trecho, em que afirma abertamente a sua posição:
Trava-se atualmente nos arraiais da capoeira na Bahia uma grande discussão.Acontece que mestre Bimba foi ao Rio de Janeiro mostrar aos cariocas da Lapa como é que se joga capoeira. E lá aprendeu golpes de catch-as-catch-can, de jiu-jitsu, de boxe. Misturou tudo isso à capoeira de Angola, aquela que nasceu de uma dança dos negros, e voltou à sua cidade falando numa nova capoeira, a “capoeira regional”. Dez capoeiristas dos mais cotados me afirmaram, num amplo e democrático debate que travamos sobre a nova escola de mestre Bimba, que a “regional” não merece confiança e é uma deturpação da velha capoeira “angola”, a única verdadeira. (Amado, 1958: 185)
nota del pesquisador :
Andre Luiz Lacé Lopes: ATLAS - Capoeiragem
Escrito por Andre Luiz Lacé Lopes
Terça, 10 Janeiro 2006
Andre Luiz Lacé Lopes: ATLAS - Capoeiragem
Escrito por Andre Luiz Lacé Lopes
Terça, 10 Janeiro 2006
1944 AMADO, Jorge. Bahia de todos os santos (1º Edição). 21a. edição revista e atualizada. São Paulo: Martins, 1971. O livro foi publicado pela primeira vez no ano de 1944. Como todas as obras de Jorge Amado, esta também vem sendo reeditada constantemente e lançada em várias outras línguas pelo mundo afora. A partir da 22º edição, entretanto, um substancial e revelador parágrafo foi suprimido. Justamente o que menciona uma visita de Mestre Bimba ao Rio de Janeiro onde foi surpreendido pela alta eficácia da capoeira carioca. Especialistas em Bimba e em Amado defendem que o trecho foi apenas uma fantasia do grande escritor.
1957-Moringue Reunionés prohibido por violento
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“Os negros lutam suas lutas misteriosas: Bimba é o grande rei negro do misterioso rito africano”.
Reportaje de la década de 40, realizado por Ramagem Badaró (1980: 47-50):
¿Cuál es el toque? - São Bento Grande Repicado, Santa Maria, Ave Maria, Banguela, Cavalaria,
Calambolô, Tira-de-lá-bota-cá, ¿Idalina o Concepción de la Playa? - Bimba pensó rápidamente y
dijo: - Toque Amazonas y después Banguela. Los berimbaus comenzaron a tocar. El criollo se aproximó y Mestre Bimba le estrechó la mano. Y el pueblo comenzó a acompañar el tin-tin-tin de los berimbaus, aplaudiendo. Bimba balanzó el cuerpo y cantó: El día en que yo amanezco, Dentro
de Itabaianinha, Hombre no monta caballo, Ni mujer acuesta gallina, Las monjas que están rezando, Se olvidan de la ladainha. Pero el criollo no se quedó atrás y cantó, bamboleando el cuerpo en el compás de los berimbaus. La iúna es mandinguera, Cuando está en el bebedor, Fue sabia y es ligera, Pero capoeira mató. Palmas festejaron la respuesta del criollo. Sin embargo, Bimba no dio tregua a la victoria del otro. Y respondió: Oración de brazo fuerte, Oración de San Mateo, Para el Cementerio van los huesos, Sus huesos no los míos. Nuevamente el Pueblo aplaudió y cantó el estribillo de la capoeira: Zum, zum, zum, zum, Capoeira mata un, Zum, zum, zum, zum, En el terrero queda uno. El criollo, sin embargo, no dejó caer el cuarteto de Mestre Bimba y replicó: Y yo nací un sábado, El domingo me crié, Y el lunes, La capoeira jugué. La multitud gritó viva y aplaudió a los dos luchadores en el centro del círculo. Una negra comentó: - Buen muchacho! Se es tan bueno en la lucha como lo es en el canto, es bueno para Bimba. […] Había vencido la lucha. El pueblo invadió el terrero aplaudiendo al rey de la
capoeira. Bimba abrazó al adversario. Y el criollo demostró que era verdaderamente un hombre.
Cantó: San Antonio pequeñito, Amansador de burro bravo, Amánsame en capoeira, Con setenta
mil diablos. A Bimba le gustó el elogio y retribuyó, cantando: Yo conocí a un camarada, Que cuando nosotros andemos juntos, No va haber cementerios, Para que quepan tantos difuntos.
libro:BADARÓ, Ramagem. “Os negros lutam suas lutas misteriosas: Bimba é o grande rei negro do misterioso rito africano”. In Capoeiragem - Arte e Malandragem. Jair Moura, ed. Cadernos de Cultura 2. Salvador: Secretaria Municipal de Educação e Cultura, Departamento de Assuntos Culturais, Divisão de Folclore. 43-55, 1944.
BRASIL--DR. JOSÉ "CISNANDO" LIMA
Se tiende a creer que Cisnando fue el primer discípulo de Bimba. Cisnando se telefoneaba a menudo con A. Burlamaqui; fue a estudiar a Bahía; procedía de Ceará donde su padre tenía una hacienda en la que trabajaban coreanos(¿JAPONESES?); Cisnando estaba casado con una coreana(¿jAPONESA?). Hay una gran coincidencia entre los colores que implantó Bimba para las graduaciones de alumnos con las de la lucha coreana denominada Taekyon(¿karate?) que mantiene la misma corporalidad que la Capoeira pues en sus gestos, aparece la ginga pero en forma invertida, como era trabajada por A. Burlamaqui. Se presentan aquí nuevos indicios de multiculturalidad de la Capoeira.
1930-40-Encuentro de Cisnando y Bimba en Bahía.
1935-Bahia-Bimba exhibe sus alumnos en un evento de lucha de Capoeiragem-Cash Cash.http://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2009/03/1935-andre-jansen-em-salvador.html
1936-Cisnando-Curso de Capoeira com Bimba, Ruy, Delfino-Club Unión en Apuros.
http://www.portalcapoeira.com/capoeiradabahia/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=234
1943- Cisnando regresa a Ceará hasta 1950 que regresa a Feira de Santana.Ba. .http://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2009/06/dr-jose-cisnando-lima-pedra-fundamental.html
1930-40-Encuentro de Cisnando y Bimba en Bahía.
1935-Bahia-Bimba exhibe sus alumnos en un evento de lucha de Capoeiragem-Cash Cash.http://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2009/03/1935-andre-jansen-em-salvador.html
1936-Cisnando-Curso de Capoeira com Bimba, Ruy, Delfino-Club Unión en Apuros.
http://www.portalcapoeira.com/capoeiradabahia/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=234
1943- Cisnando regresa a Ceará hasta 1950 que regresa a Feira de Santana.Ba. .http://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2009/06/dr-jose-cisnando-lima-pedra-fundamental.html
Getulio Vargas y la Capoeira
Nota del Pesquisador: El peor error de un Gobernante u Organismo Público o Privado es, por intereses própios certificar Cualificación Técnica o Profesional sin pasar por un Plan de Formación. Podemos ver el caso de Mestre Bimba que por falta de Formación en el aspecto Deportivo-Educativo, no consiguió desarroyar; en el ámbito de los objetivos de la Carta Olímpica ,un trabajo de calidad. Hoy aún tenemos grandes grupos de Capoeira ,herederos del trabajo de Bimba a los que no les interesa para nada el Movimiento Olímpico ya que este logro tiraría por tierra ese "extraño trabajo de percibir y no dar nada" a cambio para las generaciónes venideras contra el interes de una capoeira globalizada y olímpica .Cuando los discípulos de estos grupos sean capacer de percibir esta realidad creo que sus líderes deberán "Pegar o Berimbau nas costas e desaparecer".
Las Relaciones entre la Capoeira y la Educación Física en el Transcurso del Siglo XX Paula Cristina da Costa Silva
.........Es interesante mencionar que los mestres de Salvador realizaron interpretaciones propias sobre la Educación Física y el deporte, relacionándolos con la práctica de la capoeira,como podemos notar en las palabras de mestre Pastinha 10:
“[...] con franqueza, ya es tiempo de cuidar al deporte. Mi objetivo no era ser mejor que los camaradas, sino valorizar al deporte”11. O en las explicaciones de mestre Bimba, para legitimar su método de enseñanza:
“Tengo en la pared una autorización de la Secretaría de Educación. Soy profesor de cultura física. Nadie se puede meter conmigo”12. Así, jugando con los intereses gubernamentales y defendiendo la práctica de la capoeira de forma democrática13, vemos prevalecer, a partir de la década de 1930, a la pedagogía popular14 para la enseñanza de esta manifestación cultural.
(10) Vicente Ferreira Pastinha, el Mestre Pastinha, y Manuel dos Reis Machado, el Mestre Bimba, fueron íconos de la capoeira bahiana y lograron el éxito en la lucha para la retirada de la capoeira de la lista de actividades incluidas como contravención penal, en 1890, consiguiendo su reconocimiento por la sociedad brasileña, a partir de la década de 1930.
(11) FILHO, 1997 apud Pires, 2001, Op. cit., p. 282
(12) ABREU, 1999, Op. cit., p. 30.
(13) Tal como cantaba Mestre Pastinha y otros mestres contemporáneos: “Capoeira é para homem, menino e mulher. Só não jogo quem não quer” (Capoeira es para hombre, niño y mujer. Solamente no juega quien no quiere).
(14) Término sugerido por Letícia Vidor de Souza Reis (1997) para designar las diferencias entre una pedagogía generada por los mestres de la capoeira denominada popular y otra denominada erudita emanada del área de Educación Física e infl uenciada por el sistema social hegemónico de la época.
http://www.mre.gov.br/dc/espanol/textos/revistaesp14-mat14.pdf
Em 1937, o Centro de Cultura Física foi reconhecido pelo Estado e o seu responsável, Mestre Bimba,obteve registro oficial assinado pelo Dr. Clemente Guimarães, Inspetor Técnico do Ensino Secundário Profissional do Estado da Bahia. Este documento garantiu ao mestre o título de diretor do curso de EducaçãoFísica o qual legalizava a prática da capoeiragem em sua escola (REGO, 1968: 392). O grupo que passou aseguir essa vertente ficou conhecido como “capoeira regional” e tornou-se alvo de críticas dos intelectuais da época, a exemplo de Edson Carneiro e Jorge Amado12.
http://www.uesb.br/anpuhba/artigos/anpuh_I/josivaldo_pires_oliveira.pdf
otra cita:
Mestre Bimba, o criador da Capoeira Regional, contribui para o assunto de uma maneira toda peculiar, quando em sua Academia de Capoeira Centro de Cultura Física Regional - CCFR, muitas vezes, disse ser a Capoeira, por si só, uma excelente forma de ginástica.
Inclusive, em 1937, registrou o CCFR na Secretaria de Educação Saú- de e Assistência Pública da Estado da Bahia.
Angelo Decanio Filho (Decanio), ex-aluno de Mestre Bimba, uns dos mais antigos e participativos, ainda em atividade, relata em seu livro A herança de MESTRE BIMBA (1996), no tópico intitulado "como surgiu a regional", que:
...Sr. Manoel dos Reis Machado... ...recebeu do Ministério da Educação... ...0 indispensável "diproma"... ... de Instrutor de Educação Física...
...devidamente assinado... ...pelo Or. Gustavo Capanema!
(Oecanio, 1996, 161)
Las Relaciones entre la Capoeira y la Educación Física en el Transcurso del Siglo XX Paula Cristina da Costa Silva
.........Es interesante mencionar que los mestres de Salvador realizaron interpretaciones propias sobre la Educación Física y el deporte, relacionándolos con la práctica de la capoeira,como podemos notar en las palabras de mestre Pastinha 10:
“[...] con franqueza, ya es tiempo de cuidar al deporte. Mi objetivo no era ser mejor que los camaradas, sino valorizar al deporte”11. O en las explicaciones de mestre Bimba, para legitimar su método de enseñanza:
“Tengo en la pared una autorización de la Secretaría de Educación. Soy profesor de cultura física. Nadie se puede meter conmigo”12. Así, jugando con los intereses gubernamentales y defendiendo la práctica de la capoeira de forma democrática13, vemos prevalecer, a partir de la década de 1930, a la pedagogía popular14 para la enseñanza de esta manifestación cultural.
(10) Vicente Ferreira Pastinha, el Mestre Pastinha, y Manuel dos Reis Machado, el Mestre Bimba, fueron íconos de la capoeira bahiana y lograron el éxito en la lucha para la retirada de la capoeira de la lista de actividades incluidas como contravención penal, en 1890, consiguiendo su reconocimiento por la sociedad brasileña, a partir de la década de 1930.
(11) FILHO, 1997 apud Pires, 2001, Op. cit., p. 282
(12) ABREU, 1999, Op. cit., p. 30.
(13) Tal como cantaba Mestre Pastinha y otros mestres contemporáneos: “Capoeira é para homem, menino e mulher. Só não jogo quem não quer” (Capoeira es para hombre, niño y mujer. Solamente no juega quien no quiere).
(14) Término sugerido por Letícia Vidor de Souza Reis (1997) para designar las diferencias entre una pedagogía generada por los mestres de la capoeira denominada popular y otra denominada erudita emanada del área de Educación Física e infl uenciada por el sistema social hegemónico de la época.
http://www.mre.gov.br/dc/espanol/textos/revistaesp14-mat14.pdf
Em 1937, o Centro de Cultura Física foi reconhecido pelo Estado e o seu responsável, Mestre Bimba,obteve registro oficial assinado pelo Dr. Clemente Guimarães, Inspetor Técnico do Ensino Secundário Profissional do Estado da Bahia. Este documento garantiu ao mestre o título de diretor do curso de EducaçãoFísica o qual legalizava a prática da capoeiragem em sua escola (REGO, 1968: 392). O grupo que passou aseguir essa vertente ficou conhecido como “capoeira regional” e tornou-se alvo de críticas dos intelectuais da época, a exemplo de Edson Carneiro e Jorge Amado12.
http://www.uesb.br/anpuhba/artigos/anpuh_I/josivaldo_pires_oliveira.pdf
otra cita:
Mestre Bimba, o criador da Capoeira Regional, contribui para o assunto de uma maneira toda peculiar, quando em sua Academia de Capoeira Centro de Cultura Física Regional - CCFR, muitas vezes, disse ser a Capoeira, por si só, uma excelente forma de ginástica.
Inclusive, em 1937, registrou o CCFR na Secretaria de Educação Saú- de e Assistência Pública da Estado da Bahia.
Angelo Decanio Filho (Decanio), ex-aluno de Mestre Bimba, uns dos mais antigos e participativos, ainda em atividade, relata em seu livro A herança de MESTRE BIMBA (1996), no tópico intitulado "como surgiu a regional", que:
...Sr. Manoel dos Reis Machado... ...recebeu do Ministério da Educação... ...0 indispensável "diproma"... ... de Instrutor de Educação Física...
...devidamente assinado... ...pelo Or. Gustavo Capanema!
(Oecanio, 1996, 161)
Centro de Cultura Física Regional da Bahía
FOTO:Alguns mestres que passaram pelo Centro de Cultura Física Regional da Bahia
•1933 - Fundación el 5 de noviembre, por intervención de Aníbal Burlamaqui del Departamento de Lucha Brasileña (Capoeiragem) de la Federación Carioca de Boxeo
1936--Fundación del Departamento de Lucha Brasileña (Capoeiragem) de la Federación Paulista de Pugilismo, el 4 de noviembre, por influencia de Aníbal Burlamaqui.
1937 -. Mestre Bimba funda el Centro de Cultura Física y Lucha Regional, a través del Alvarán Nº 111 del 9 de Julio, de la Secretaría de la Educación, Salud y Asistencia de Salvador. Enfocando su trabajo en el campo deportivo, obtiene aceptación social, pasando a enseñar a las elites económicas, políticas, militares y universitarias 12.
• 1940 - Decreto 2848. Instituyó el nuevo Código Penal Brasileño. En el mismo no es citada la Capoeira. A partir de esta fecha el uso de la palabra "Capoeira" fue liberado.
• 1941 - Decreto 3.199 firmado por el presidente Getúlio Vargas, el cual estableció las bases de la organización de los deportes en Brasil. A través del mismo fue constituida la Confederación Brasileña de Pugilismo que ya en su fundación tuvo Departamento Nacional de Lucha Brasileña (Capoeiragem) 12.1, que fue el embrión de la Confederación Brasileña de Capoeira. Este fue el primer reconocimiento deportivo oficial de la modalidad.
http://www.capoeira-fica.org/Cronologia.htm• 1940 - Decreto 2848. Instituyó el nuevo Código Penal Brasileño. En el mismo no es citada la Capoeira. A partir de esta fecha el uso de la palabra "Capoeira" fue liberado.
• 1941 - Decreto 3.199 firmado por el presidente Getúlio Vargas, el cual estableció las bases de la organización de los deportes en Brasil. A través del mismo fue constituida la Confederación Brasileña de Pugilismo que ya en su fundación tuvo Departamento Nacional de Lucha Brasileña (Capoeiragem) 12.1, que fue el embrión de la Confederación Brasileña de Capoeira. Este fue el primer reconocimiento deportivo oficial de la modalidad.
Hoy es posible.....................
NOTA DEL PESQUISADOR: De acuerdo con el artículo abajo redactado del Sr. A.L.Lacé donde indica que Ciríaco tenía un recurso "Jamás comprobado" para ganar la lucha a Sada Miyaco;hoy tenemos que afirmar que en aquella fecha ya se conocía en savate,el jiu jitsu y otras artes de lucha en Brasil, pero en aquella época nadie prestó atención a quienes trajeron a Brasil artes marciales que hoy se presentan en Martinica como el Ladja o Danmyé ó en la Isla de Reunión como el Moringue ó el Diamanga de Madagascar http://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2008/09/diamagaarte-marcial-de-madagascar.html (y la Ringa) hoy perdido y en proceso de rescate. Este recurso, repetido por Bimba, independientemente de la influencia de Cisnando en él, se repite seguramente por las enseñanzas del Capitán Bentinho que por su condición de Marino aprendería algunos movimientos de estas artes anteriormente indicadas y que hoy se presentan en Brasil como la Capoeira Regional, de idéntica corporaleidad que las anteriores, con excepción del Diamanga que no se aculturó con la tradición Bantú de Africa Oriental sinó que mantiene la corporaleidad original Malaya . Ver vídeos antiguos de estas artes marciales mencionadas: http://salavideofica.blogspot.com/
LIBRO: Italianos no Brasil Escrito por Franco Cenni:http://books.google.es/books?id=4hECxprAkAoC
CIRÍACO, HERMANNY, ARTUR E HULK
"Francisco da Silva Ciríaco, mais conhecido como Macaco Velho, nascido em Campos, foi um dos mais afamados capoeiristas na Cidade do Rio de Janeiro, na virada do século 19 para o 20. Era o mestre preferido pelos acadêmicos de medicina, fenômeno que se repetiu na Bahia, décadas mais tarde, com Mestre Bimba. Foram esses estudantes que insistiram no confronto da Capoeira (Macaco Velho) com o jiu-jitsu (Sada Miyako, campeão japonês). Evento que acabou ocorrendo, no dia 1º de maio de 1909, com um fulminante desfecho: aplicando um literalmente surpreendente rabo-de-arraia, Ciriaco encerrou a luta em alguns segundos.
Mesmo existindo uma versão - jamais comprovada - de que Ciriaco teria utilizado um recurso, digamos, de rua, mesmo assim, luta é luta, vale-tudo é vale-tudo, e ninguém jamais poderá negar o mérito da vitória."
Mesmo existindo uma versão - jamais comprovada - de que Ciriaco teria utilizado um recurso, digamos, de rua, mesmo assim, luta é luta, vale-tudo é vale-tudo, e ninguém jamais poderá negar o mérito da vitória."
Do Livro "A Volta do Mundo da Capoeira", de André Lacé. Com base no artigo publicado no Jornal dos Sports, Rio (03, set. l995) e republicado, em jan/2001, no site do CONI/BRASILE/AICS.
Nota del pesquisador:"Seguir en el libro la expresión siguiente:"A capoeiragem ,cuja verdadeira origem nao e conhecida"
LIBRO: Italianos no Brasil Escrito por Franco Cenni:http://books.google.es/books?id=4hECxprAkAoC
Bimba e Bamba
foto: Capoeira: a history of an Afro-Brazilian martial art Escrito por Matthias Röhrig Assunção.
A construção do valor social da capoeira inaugurava, assim, novas perspectivas de
desenvolvimento, ao passo que ela ia se afastando, gradativamente, das periferias. Nesse contexto, emergem outras possibilidades de exploração das suas características: atividade
cultural47, espetáculo de luta48, fonte de pesquisa, modalidade de autodefesa, atividade de
ginástica49, prática de lazer50. Como mostra Rêgo (1968),
............ o jôgo da capoeira se fazia nos engenhos, no local de trabalho, nas horas vagas e nas ruas e praças públicas, nos dias de festas, sempre em recinto aberto. Em nossos dias, não há mais engenho; no local de trabalho, como o Cais do Pôrto, não se joga mais e nas ruas e praças públicas do centro só em dias de festa. Joga-se capoeira em recinto fechado em Palácio do Govêrno,
nas academias, nos salões oficiais, nos clubes particulares e nas ruas e praças públicas, onde se realizam festas populares. Espontâneamente, independente de qualquer circunstância, joga-se capoeira em ambiente aberto, na Estrada da Liberdade, Pernambués, Cosme de Farias, Itapuã e outros bairros bemafastados do centro da cidade. (Ibidem, p. 47)
47 Abordagem da capoeira sob uma perspectiva folclórica.
48 Abreu (1999), em Bimba é bamba, trata a relação entre capoeira e luta de ringue. A obra retrata uma época,1936-37, em que, para que a capoeira ganhesse destaque social e prestigio como defesa pessoal, foram necessários muitos espetáculos de luta. Vejamos o depoimento do Mestre Bimba, extraído do livro A Regional não é luta para rink: “Ela não obedece às regras convencionais nos encontros pugilísticos, é uma luta para as situações decisivas e na sua ação tudo vale – por isso sua exibição em público nesse sentido torna-se-ia de uma ação bárbara que provavelmente provocaria a reação dos espectadores e intervenção da polícia. Que seja praticada quase sem acidentes entre os seus amadores, justifica-se; é uma luta que exige perfeito domínio de corpo e seus praticantes sabem controlar os golpes nos treinamentos para evitar possíveis ações desastrosas, Fazer isso no rink, será o mesmo que se por à mercê do adversário.” (A Tarde, 7/2/46 in ABREU, 1999, p. 95).
49 Os principais responsáveis pela divulgação dessa perspectiva, antes da legalização da capoeira, foram ODC (1907) e Aníbal Burlamaqui (1928). A associação entre capoeira e ginástica, entretanto, expressa uma
compreensão equivocada dos dos autores quanto ao sentido essencial da ginástica que, segundo Langlade & Langlade (1970), é a exercitação do corpo (do grego, Gimnus – exercitação do corpo nu). Sob nossa perspectiva, a capoeira, como luta, possui por princípio essencial o agonismo, não a exercitação do corpo.
50 Sob essa perspectiva, vemos a capoeira como jogo, de caráter lúdico-beligerante. Na Bahia, muito presente nos momentos de ócio dos trabalhadores portuários. Atividade que, na atualidade, com a reestruturação do trabalho, é cada vez mais rara para esse trabalhador.
http://74.125.77.132/search?q=cache:_wjVUz6CyvUJ:portalcapoeira.com/Download-document/A-CAPOEIRA-NA-SOCIEDADE-DO-CAPITAL+cisnando+capoeira+santa+barbara&cd=7&hl=es&ct=clnk&gl=es
desenvolvimento, ao passo que ela ia se afastando, gradativamente, das periferias. Nesse contexto, emergem outras possibilidades de exploração das suas características: atividade
cultural47, espetáculo de luta48, fonte de pesquisa, modalidade de autodefesa, atividade de
ginástica49, prática de lazer50. Como mostra Rêgo (1968),
............ o jôgo da capoeira se fazia nos engenhos, no local de trabalho, nas horas vagas e nas ruas e praças públicas, nos dias de festas, sempre em recinto aberto. Em nossos dias, não há mais engenho; no local de trabalho, como o Cais do Pôrto, não se joga mais e nas ruas e praças públicas do centro só em dias de festa. Joga-se capoeira em recinto fechado em Palácio do Govêrno,
nas academias, nos salões oficiais, nos clubes particulares e nas ruas e praças públicas, onde se realizam festas populares. Espontâneamente, independente de qualquer circunstância, joga-se capoeira em ambiente aberto, na Estrada da Liberdade, Pernambués, Cosme de Farias, Itapuã e outros bairros bemafastados do centro da cidade. (Ibidem, p. 47)
47 Abordagem da capoeira sob uma perspectiva folclórica.
48 Abreu (1999), em Bimba é bamba, trata a relação entre capoeira e luta de ringue. A obra retrata uma época,1936-37, em que, para que a capoeira ganhesse destaque social e prestigio como defesa pessoal, foram necessários muitos espetáculos de luta. Vejamos o depoimento do Mestre Bimba, extraído do livro A Regional não é luta para rink: “Ela não obedece às regras convencionais nos encontros pugilísticos, é uma luta para as situações decisivas e na sua ação tudo vale – por isso sua exibição em público nesse sentido torna-se-ia de uma ação bárbara que provavelmente provocaria a reação dos espectadores e intervenção da polícia. Que seja praticada quase sem acidentes entre os seus amadores, justifica-se; é uma luta que exige perfeito domínio de corpo e seus praticantes sabem controlar os golpes nos treinamentos para evitar possíveis ações desastrosas, Fazer isso no rink, será o mesmo que se por à mercê do adversário.” (A Tarde, 7/2/46 in ABREU, 1999, p. 95).
49 Os principais responsáveis pela divulgação dessa perspectiva, antes da legalização da capoeira, foram ODC (1907) e Aníbal Burlamaqui (1928). A associação entre capoeira e ginástica, entretanto, expressa uma
compreensão equivocada dos dos autores quanto ao sentido essencial da ginástica que, segundo Langlade & Langlade (1970), é a exercitação do corpo (do grego, Gimnus – exercitação do corpo nu). Sob nossa perspectiva, a capoeira, como luta, possui por princípio essencial o agonismo, não a exercitação do corpo.
50 Sob essa perspectiva, vemos a capoeira como jogo, de caráter lúdico-beligerante. Na Bahia, muito presente nos momentos de ócio dos trabalhadores portuários. Atividade que, na atualidade, com a reestruturação do trabalho, é cada vez mais rara para esse trabalhador.
http://74.125.77.132/search?q=cache:_wjVUz6CyvUJ:portalcapoeira.com/Download-document/A-CAPOEIRA-NA-SOCIEDADE-DO-CAPITAL+cisnando+capoeira+santa+barbara&cd=7&hl=es&ct=clnk&gl=es
CITA:
Capoeira: The Jogo de Angola from Luanda to Cyberspace, Volumen 2 - Página 23Gerard Taylor - 2007 - 531 páginas
... de Reserva at the Forte do Barbalho. The officers at the Forte do Bar- balho were particularly interested in the Curso de Emboscada (ambush course). ...
... de Reserva at the Forte do Barbalho. The officers at the Forte do Bar- balho were particularly interested in the Curso de Emboscada (ambush course). ...
Declaraciónes de Bimba 1936-13/03 Diário da Bahía
RECORTE LIBRO: Página 134 Contests in the ring, he suggested, should follow the rules established by Burlamaqui in 1928." This last assertion is important because it proves that ...
This article appeared in the newspaper Diário da Bahia on March 13, 1936. It was reprinted in Mestre Damião's article "The True History of the Creation of Bimba's Luta Regional Bahiana." Translation into English by Shayna McHugh .Bimba Refutes Samuel de Souza’s Allegations and Prepares to Fight for the Coveted Belt
The well-known Bahian capoeirista Manoel dos Reis Machado, commonly known as Bimba, was in our offices yesterday. He spoke about the current activity of that branch of martial arts which is a genuinely national style, since it differs much from capoeira d’Angola. The famous champion talked about a rumor regarding Mr. Samuel de Souza. About the published topics, Bimba said:
"I didn't embrace the title of champion as though it were my property. However, I think it belongs to me more than to my sporting companion, Maré, since I challenged all the capoeiristas of this state through the newspapers and only the worthy adversary Henrique Bahia (who I defeated in front of a large audience) entered the ring. Maré, as winner of the maximum title, should have shown up at that time, and not now, afterwards."
"But the following remains to be clarified: Capoeira d’Angola can only serve for rhythmic demonstrations and not for a fight in which strength will characterize the violence, and agility will determine the Victory. To the sound of the berimbau and pandeiro, the strengths of two capoeiristas competing for a champion’s belt cannot be measured, and this can be seen in more advanced centers, where capoeira takes on a performance aspect. The police will regulate these capoeira demonstrations according to the manual of Annibal Burlamaqui (Zuma), published in 1928 in Rio de Janeiro.""If my future adversary intends to demonstrate his abilities to the sound of the berimbau and pandeiro, I am here, ready to show that my knowledge is not limited to just playing around. The 'match' of capoeira d’Angola between Henrique Bahia and Américo 'Suissa' is still in the public eye; the people and the press were unanimous in condemning that joke of a match. The Bahian title can really only be disputed in a different way, and this is why I return to challenge the proclaimed champion Maré."
"Regarding Mr. Samuel de Souza, it is completely up to him to arrange a fight or a demonstration, so that the people who know us so well are not deceived."
Before leaving our offices, Bimba introduced to us one of his students, Manoel Rozendo de Sant’Anna, who took the opportunity to publicly launch a challenge to Mr. Samuel Souza for a fight according to the rules outlined by the Odeon Park management.
The well-known Bahian capoeirista Manoel dos Reis Machado, commonly known as Bimba, was in our offices yesterday. He spoke about the current activity of that branch of martial arts which is a genuinely national style, since it differs much from capoeira d’Angola. The famous champion talked about a rumor regarding Mr. Samuel de Souza. About the published topics, Bimba said:
"I didn't embrace the title of champion as though it were my property. However, I think it belongs to me more than to my sporting companion, Maré, since I challenged all the capoeiristas of this state through the newspapers and only the worthy adversary Henrique Bahia (who I defeated in front of a large audience) entered the ring. Maré, as winner of the maximum title, should have shown up at that time, and not now, afterwards."
"But the following remains to be clarified: Capoeira d’Angola can only serve for rhythmic demonstrations and not for a fight in which strength will characterize the violence, and agility will determine the Victory. To the sound of the berimbau and pandeiro, the strengths of two capoeiristas competing for a champion’s belt cannot be measured, and this can be seen in more advanced centers, where capoeira takes on a performance aspect. The police will regulate these capoeira demonstrations according to the manual of Annibal Burlamaqui (Zuma), published in 1928 in Rio de Janeiro.""If my future adversary intends to demonstrate his abilities to the sound of the berimbau and pandeiro, I am here, ready to show that my knowledge is not limited to just playing around. The 'match' of capoeira d’Angola between Henrique Bahia and Américo 'Suissa' is still in the public eye; the people and the press were unanimous in condemning that joke of a match. The Bahian title can really only be disputed in a different way, and this is why I return to challenge the proclaimed champion Maré."
"Regarding Mr. Samuel de Souza, it is completely up to him to arrange a fight or a demonstration, so that the people who know us so well are not deceived."
Before leaving our offices, Bimba introduced to us one of his students, Manoel Rozendo de Sant’Anna, who took the opportunity to publicly launch a challenge to Mr. Samuel Souza for a fight according to the rules outlined by the Odeon Park management.
VERSIÓN ESPAÑOLA:
"Bimba ,ese Gran Hombre"
NOTA DEL PESQUISADOR: Aquel gran Hombre, Bimba ,merece un gran respeto y es una tristeza que discípulos de él , quieran ocultar al mundo la história real de un gran hombre que si hubiera tenido una formación en Educación Física sin que Getulio Vargas le concediera un título de tal formación, hoy ,la Capoeira Regional estaría consolidada como Deporte Internacional Reglado, por el mísmo camino que el Jiu Jitsu Brasileño. A nuestro pesar, se sigue hablando del "Mito Bimba" y no del"Bimba Hombre". Los mestres empresarios estarán manejando suculentas cantidades de dinero pero seguramente ,dentro de unas décadas, cuando el mundo lea y conozca y entienda toda la historia real de la Capoeira, estos mestre empresarios saldrán de la Historia por sí solos.
libro:Artes do corpo Escrito por Vagner Gonçalves da Silva(pag 195): http://books.google.es/books?id=ErbacXYBB0cC
libro:Artes do corpo Escrito por Vagner Gonçalves da Silva(pag 195): http://books.google.es/books?id=ErbacXYBB0cC
Deslocamento Circo Nerino entre os anos de 1937 a 1964 Fonte: diário de bordo de Roger Avanzi
1949
Feira de Santana (BA) - 29.3 a 4.5
1953
Cascavel (CE) - 18.12.52 a 6.1.53
Fortaleza (CE)
Iguatu (CE) - 4.6 a 22.6
Crato (CE) - 23.6 a 15.7
Juazeiro (CE) - 15.7 a 5.8
Barbalha (CE) - 5.8 a 18.8
Missão Velha (CE) - 18.8 a 1.9
Salgueiro (PE) - 2.9 a 15.9
Juazeiro (BA) - 16.9 a 6.10
Senhor do Bonfim (BA) - 7.10 a 3.11
Jacobina (BA) - 4.11 a 1.12
Feira de Santana (BA) - 2.12 a 28.12
1955
Feira de Santana (BA) - 17.8 a 12.10
http://www.pindoramacircus.com.br/circonerino/circo_trajetoria4.htm
Feira de Santana (BA) - 29.3 a 4.5
1953
Cascavel (CE) - 18.12.52 a 6.1.53
Fortaleza (CE)
Iguatu (CE) - 4.6 a 22.6
Crato (CE) - 23.6 a 15.7
Juazeiro (CE) - 15.7 a 5.8
Barbalha (CE) - 5.8 a 18.8
Missão Velha (CE) - 18.8 a 1.9
Salgueiro (PE) - 2.9 a 15.9
Juazeiro (BA) - 16.9 a 6.10
Senhor do Bonfim (BA) - 7.10 a 3.11
Jacobina (BA) - 4.11 a 1.12
Feira de Santana (BA) - 2.12 a 28.12
1955
Feira de Santana (BA) - 17.8 a 12.10
http://www.pindoramacircus.com.br/circonerino/circo_trajetoria4.htm
Libro:Capoeira ,Escrito por Matthias Röhrig Assunção(pag132):
http://books.google.es/booksid=C5C7VP0ollYC&printsec=frontcover&source=gbs_summary_r&cad=0#PPA132,M1 Artículo:A ARTE DA CAPOEIRA CAMILLE ADORNO
e-mail:
e-mail:
CamilleAdorno@starmedia.com
BIMBA..............No dia 23 de novembro de 1899 nasceu no bairro de Engenho Velho, freguesia de Brotas, cidade de Salvador, Bahia, Manoel dos Reis Machado. Teve como pai Luís Cândido Machado, caboclo de Feira de Santana. Sua mãe, Maria Martinha do Bonfim, era uma crioula de Cachoeira.
Logo ao nascer o garoto ganhou um nome que se tornaria símbolo e sinônimo da Capoeira. Isso graças a uma frase dita à hora do parto: - olha a bimbinha dele! Esta exclamação definiu o resultado de uma aposta entre a mãe da criança - que imaginava uma menina - e a parteira, que previra um menino. Ninguém seria capaz de pensar, naquele momento, que Bimba passaria a ser um nome destinado a acompanhar o futuro capoeira em sua entrada na história do jogo.
O aprendizado de lutas se iniciou com o pai, à época famoso lutador de batuque - uma antiga forma de luta negra. Aos 12 anos começou a aprender Capoeira com o africano Bentinho, capitão da Cia. de Navegação Bahiana. Segundo suas palavras, o sistema de aulas à época era bastante violento. As rodas eram formadas na Estrada das Boiadas (atual bairro da Liberdade), em Salvador, num ritmo bravio ao som do berimbau. Mestre Bimba costumava recordar um golpe formidável aplicado por Bentinho, que o acertara na cabeça, provocando um desmaio até o dia seguinte...
BIMBA..............No dia 23 de novembro de 1899 nasceu no bairro de Engenho Velho, freguesia de Brotas, cidade de Salvador, Bahia, Manoel dos Reis Machado. Teve como pai Luís Cândido Machado, caboclo de Feira de Santana. Sua mãe, Maria Martinha do Bonfim, era uma crioula de Cachoeira.
Logo ao nascer o garoto ganhou um nome que se tornaria símbolo e sinônimo da Capoeira. Isso graças a uma frase dita à hora do parto: - olha a bimbinha dele! Esta exclamação definiu o resultado de uma aposta entre a mãe da criança - que imaginava uma menina - e a parteira, que previra um menino. Ninguém seria capaz de pensar, naquele momento, que Bimba passaria a ser um nome destinado a acompanhar o futuro capoeira em sua entrada na história do jogo.
O aprendizado de lutas se iniciou com o pai, à época famoso lutador de batuque - uma antiga forma de luta negra. Aos 12 anos começou a aprender Capoeira com o africano Bentinho, capitão da Cia. de Navegação Bahiana. Segundo suas palavras, o sistema de aulas à época era bastante violento. As rodas eram formadas na Estrada das Boiadas (atual bairro da Liberdade), em Salvador, num ritmo bravio ao som do berimbau. Mestre Bimba costumava recordar um golpe formidável aplicado por Bentinho, que o acertara na cabeça, provocando um desmaio até o dia seguinte...
1935-BAHÍA-Bimba exhibe capoeira en un evento de lucha Capoeiragem-Cash-Cash
1935 "André Jansen em Salvador". Rio de Janeiro, Diário de Notícias. 30 outubro: "O público carioca conhece sobejamente o sportista André Jansen, considerado o mestre absoluto da luta brasileira (a capoeiragem). Várias vezes André teve ocasião de brilhar em nossas arenas, demonstrando sua technica admirável, servida por uma valentia e uma resistência extraordinária. ...Jansen, o maior discípulo de Agenor Sampaio, Sinhozinho... O hospitaleiro povo bahiano vae ter occasião de apreciar o espírito combativo,a intelligência, dextreza e sagacidade do jovem sportista brasileiro..."
1935 "André Jansen em Salvador". O Imparcial, Salvador, 25 de outubro. Breve, mais importante registro de uma das passagens de André Jansen por Salvador. Promotores de um grande evento de pugilismo, inspirados em promoções similares realizadas no Rio de Janeiro, convidaram Jansen para inaugurar as apresentações num confronto com Ricardo Nibbon (também do Rio, aluno dos Gracie). Como preliminar, Mestre Bimba fez uma exibição com seus alunos.
1935 "André Jansen em Salvador". O Imparcial, Salvador, 25 de outubro. Breve, mais importante registro de uma das passagens de André Jansen por Salvador. Promotores de um grande evento de pugilismo, inspirados em promoções similares realizadas no Rio de Janeiro, convidaram Jansen para inaugurar as apresentações num confronto com Ricardo Nibbon (também do Rio, aluno dos Gracie). Como preliminar, Mestre Bimba fez uma exibição com seus alunos.
A CAPOEIRA NO RIO DE JANEIRO 1910 – 1950: NARRATIVAS DE MESTRE CELSO
A CAPOEIRA NO RIO DE JANEIRO 1910 – 1950: NARRATIVAS DE MESTRE CELSO
Gabriel da Silva Vidal CidGraduando em História da Universidade do Rio de Janeiro (UNIRIO)
...........Na década de 1930 Sinhozinho ensinava e praticava capoeira em academias e instituições militares, sua capoeira visava um tipo de eficiência que a diferencia da capoeira atual.
Quando perguntado sobre a capoeira do Sinhozinho, Mestre Celso nos respondeu:
"Não cheguei a ver não, na polícia especial tinha uns caras que diziam que eram capoeiristas do Sinhozinho, naquela época eu não cheguei a ver. Eu era garoto meu irmão foi guarda civil. Meu irmão não chegou a fazer isso não, a ser capoeirista do Sinhozinho. Na polícia especial tinha capoeira." (Mestre Celso, 23/04/2002)
Durante o período do Estado Novo houve um rearranjo político onde as classes médias urbanas ganharam a possibilidade de uma maior expressividade, havendo um "discurso dirigido às classes trabalhadoras, fundamentado nos argumentos da ordem e da disciplina" (VIEIRA, 1995:57). Esta cidade disciplinada passa a isolar as atividades populares ou controla-las, é o caso da capoeira. Deste modo, em 1934 Getúlio extingue o decreto que proibia a capoeira, embora já fosse divulgada dentro das instituições militares. Posteriormente a este período, o que temos são resquícios destas manifestações populares, que acreditamos serem próximas a capoeira, que podemos exemplificar com depoimentos de Mestre Celso.
"O que eu vi, em 1954 eu era garoto. Eu vi um rapaz que trabalhava numa fábrica de vidro um rapaz negro, pessoal chamava ele de Maneca. Ele jogava capoeira, meu irmão brincava com ele de briga, e ele. Meu irmão as vezes dava chute nele soco ele descia no chão ele dava meia lua saia na negativa ele jogava capoeira. ele fazia algumas coisas de capoeira ele devia ser um capoeirista. Mas, não vi assim ele jogar capoeira com uma outra pessoa né. Vi dois capoeiristas jogarem capoeira já em 1959, eu vi dois capoeiristas jogarem capoeira em 1959, esses dois capoeiristas eram aluno do Arthur Emídio isso em Ramos 1959." (Mestre Celso, 23/04/2002).
Quando perguntamos se aquilo era capoeira Mestre Celso respondeu:
"A gente não dizia que era capoeira não. Dizia que ele era um cara malandro, né. Eu tinha um primo que também, teve preso na ilha Grande. Americano, né o apelido dele era Americano. Esse meu primo fazia também algumas coisas de capoeira rolava no chão jogava a perna dava cabeçada, mas ele já dizia que aquilo era tiririca, eles faziam lá na Ilha Grande no presídio. Não diziam que era capoeira." (Mestre Celso, 23/04/2002).
Embora Mestre Celso se refira a estes movimentos como sendo típicos da capoeira, foi enfático ao dizer que apenas viu roda de capoeira depois que Arthur Emídio veio para o Rio de Janeiro.
"Olha, o Rio de Janeiro que eu sei, roda de capoeira era feita. Primeira vez que eu vi roda de capoeira foi numa academia do Arthur Emídio na praça Mauá, em 1959. Eu vi ele tocando Berimbau, alias, ele o Paraná tocando berimbau, e alguns capoeiristas jogando capoeira, em 1959 né." (Mestre Celso, 23/04/2002).
Sobre as rodas de pernada, prática que alguns autores colocam como sendo transformações ou resquícios da capoeira, nosso entrevistado acrescenta:
"Agora, o que cantava no Rio de Janeiro, assim em praça nas praças. Eles botavam roda de pernada. Eles batiam no tamanco, um tamanco contra o outro. Ou se não na caixa de fósforo. E cantavam: abre a roda menina; desce o samba a direita (...). E ali um dava pernada no outro. Era roda de pernada ali não era nada de capoeira. por que não tinha capoeira no Rio." (Mestre Celso, 23/04/2002).
E diferencia também a tiririca da capoeira e a roda de pernada:
"O meus primos diziam que, a respeito de tiririca. Tiririca o camarada jogava aqui no chão, e metia a perna no cara no chão, no que tava em pé, ai o cara caia assim jogava a mão assim, e assim, e assim, e assim, daqui a pouco ele metia a perna ou se não ele já fazia assim dava uma cabeçada. Era um negócio que não era capoeira." (Mestre Celso, 23/04/2002)
http://www.unirio.br/morpheusonline/Número%2003%20-%20especial%20memória/gabrielcid.htm
Gabriel da Silva Vidal CidGraduando em História da Universidade do Rio de Janeiro (UNIRIO)
...........Na década de 1930 Sinhozinho ensinava e praticava capoeira em academias e instituições militares, sua capoeira visava um tipo de eficiência que a diferencia da capoeira atual.
Quando perguntado sobre a capoeira do Sinhozinho, Mestre Celso nos respondeu:
"Não cheguei a ver não, na polícia especial tinha uns caras que diziam que eram capoeiristas do Sinhozinho, naquela época eu não cheguei a ver. Eu era garoto meu irmão foi guarda civil. Meu irmão não chegou a fazer isso não, a ser capoeirista do Sinhozinho. Na polícia especial tinha capoeira." (Mestre Celso, 23/04/2002)
Durante o período do Estado Novo houve um rearranjo político onde as classes médias urbanas ganharam a possibilidade de uma maior expressividade, havendo um "discurso dirigido às classes trabalhadoras, fundamentado nos argumentos da ordem e da disciplina" (VIEIRA, 1995:57). Esta cidade disciplinada passa a isolar as atividades populares ou controla-las, é o caso da capoeira. Deste modo, em 1934 Getúlio extingue o decreto que proibia a capoeira, embora já fosse divulgada dentro das instituições militares. Posteriormente a este período, o que temos são resquícios destas manifestações populares, que acreditamos serem próximas a capoeira, que podemos exemplificar com depoimentos de Mestre Celso.
"O que eu vi, em 1954 eu era garoto. Eu vi um rapaz que trabalhava numa fábrica de vidro um rapaz negro, pessoal chamava ele de Maneca. Ele jogava capoeira, meu irmão brincava com ele de briga, e ele. Meu irmão as vezes dava chute nele soco ele descia no chão ele dava meia lua saia na negativa ele jogava capoeira. ele fazia algumas coisas de capoeira ele devia ser um capoeirista. Mas, não vi assim ele jogar capoeira com uma outra pessoa né. Vi dois capoeiristas jogarem capoeira já em 1959, eu vi dois capoeiristas jogarem capoeira em 1959, esses dois capoeiristas eram aluno do Arthur Emídio isso em Ramos 1959." (Mestre Celso, 23/04/2002).
Quando perguntamos se aquilo era capoeira Mestre Celso respondeu:
"A gente não dizia que era capoeira não. Dizia que ele era um cara malandro, né. Eu tinha um primo que também, teve preso na ilha Grande. Americano, né o apelido dele era Americano. Esse meu primo fazia também algumas coisas de capoeira rolava no chão jogava a perna dava cabeçada, mas ele já dizia que aquilo era tiririca, eles faziam lá na Ilha Grande no presídio. Não diziam que era capoeira." (Mestre Celso, 23/04/2002).
Embora Mestre Celso se refira a estes movimentos como sendo típicos da capoeira, foi enfático ao dizer que apenas viu roda de capoeira depois que Arthur Emídio veio para o Rio de Janeiro.
"Olha, o Rio de Janeiro que eu sei, roda de capoeira era feita. Primeira vez que eu vi roda de capoeira foi numa academia do Arthur Emídio na praça Mauá, em 1959. Eu vi ele tocando Berimbau, alias, ele o Paraná tocando berimbau, e alguns capoeiristas jogando capoeira, em 1959 né." (Mestre Celso, 23/04/2002).
Sobre as rodas de pernada, prática que alguns autores colocam como sendo transformações ou resquícios da capoeira, nosso entrevistado acrescenta:
"Agora, o que cantava no Rio de Janeiro, assim em praça nas praças. Eles botavam roda de pernada. Eles batiam no tamanco, um tamanco contra o outro. Ou se não na caixa de fósforo. E cantavam: abre a roda menina; desce o samba a direita (...). E ali um dava pernada no outro. Era roda de pernada ali não era nada de capoeira. por que não tinha capoeira no Rio." (Mestre Celso, 23/04/2002).
E diferencia também a tiririca da capoeira e a roda de pernada:
"O meus primos diziam que, a respeito de tiririca. Tiririca o camarada jogava aqui no chão, e metia a perna no cara no chão, no que tava em pé, ai o cara caia assim jogava a mão assim, e assim, e assim, e assim, daqui a pouco ele metia a perna ou se não ele já fazia assim dava uma cabeçada. Era um negócio que não era capoeira." (Mestre Celso, 23/04/2002)
http://www.unirio.br/morpheusonline/Número%2003%20-%20especial%20memória/gabrielcid.htm
DR. JOSÉ "CISNANDO" LIMA, A PEDRA FUNDAMENTAL DA REGIONAL
DR. JOSÉ "CISNANDO" LIMA, A PEDRA FUNDAMENTAL DA REGIONAL
05-Mar-2005
DR. JOSÉ "CISNANDO" LIMA
Tudo começou com ele!
Cisnando trazia no coração um sonho...aprender capoeira enquanto estudava medicina em Salvador...Cisnando trazia no bolso uma senha... o acesso ao Palácio e ao Interventor da Bahia, o Ten.Juracy Magalhães...Cisnando encontrou Bimba no Curuzú - bairro da Liberdade...Bimba ensinou o jogo de capoeira a Cisnando...Cisnando ensinou a Bimba a nomenclatura acadêmica e a pedagogia da capoeira...Bimba aprovou a sistematização do ensino da capoeira...Cisnando sugeriu a Bimba a criação da Luta Regional Baiana...um passo adiante do jogo da capoeira...no rumo da defesa pessoal...Cisnando levou Bimba ao Palácio...para mostrar a luta regional baiana ao Ten. Juracy Magalhães...Juracy facilitou o ensino da capoeira sob o rótulo de luta regional...autorizou o funcionamento do "Clube de União em Apuros"...na Roça do Lobo...a primeira academia de capoeira do mundo!Juracy conduziu Cisnando e Bimba ao Presidente Getúlio Vargas...Getúlio acreditou na Luta Regional Brasileira como esporte e cultura...Getúlio abriu as portas do mundo para Bimba...Bimba abriu os olhos do mundo...para as manifestações culturais áfrico-brasileiras!
DADOS BIOGRÁFICOS
gentileza de seu filho Hildebrando "Kimura"José Cisnando Lima nasceu em 9 de Outubro de 1914, no Sítio Santa Rosa, Crato/CE.Ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia em 1932 , formando-se em 1937.Iniciou suas atividades profissionais em Sta. Bárbara/Ba.Regressou à sua terra natal, em 1943, clinicando em varias cidades do sul do estado até 1950, quando retornou a Sta. Bárbara/BA.Sonhador, empreendedor, apaixonado pela agricultura, trouxe colonos japoneses para incrementar as técnicas agrícolas em sua propriedade e foi pioneiro na irrigação das suas culturas, o que o conduziu à presidência do Sindicato Rural de Feira de Santana/BA.Eleito vereador em Feira de Santana, foi líder do partido situacionista neste município.Nomeado médico da Secretaria de Agricultura, foi requisitado paras a função de legista da Secretaria de Segurança Pública.Exerceu os cargos de Supervisor Estadual da Merenda Escolar e representante federal da Campanha Nacional para a Merenda Escolar.Eleito Presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, assumiu a Prefeitura local durante 4 meses por motivo de saúde do prefeito em exercício. Dois anos depois dedicou-se inteiramente à psiquiatria, fundando duas clínicas particulares para doentes mentais.Ensinou biologia no Colégio Santanópolis, no Instituto Guimarães e no Educandário da Casa São José.Aprendeu Jiu-jitsu com Takeo Yano antes de chegar a Salvador.Com Takamatsu, 5o dan da Shotokan e 2o da Kodokan, praticou e estudou o karatê. Um dos seus colonos japoneses o iniciou em Kendô e Bojitsu.A sua equipe de japoneses, oriunda da TakuDai, incluía Saito Masahiro, 2o dan pela Kodokan e 1o dan pela Shotokan, que ensinou Judô e Karatê no Spartan Gym de Dr. Geraldo Blandy Motta e no Gremio da Escola de Politécnica, com o qual também pratiquei as duas artes marciais.
Actualizado em ( 05-Mar-2005 )
Actualizado em ( 05-Mar-2005 )
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
MESTRADO EM EDUCAÇÃO BENEDITO CARLOS LIBÓRIO CAIRES ARAÚJO
A CAPOEIRA NA SOCIEDADE DO CAPITAL: A DOCÊNCIA COMO MERCADORIA-CHAVE NA TRANSFORMAÇÃO DA CAPOEIRA NO SÉCULO XX.
FLORIANÓPOLIS
2008
...................Documentos dessa época indicam José Cisnando Lima como o responsável pela formação da primeira turma de capoeira, composta por estudantes de medicina, que era mentor intelectual para Mestre Bimba, auxiliando-o no processo de sistematização do método de ensino. Um aspecto curioso dessa turma é a origem dos seus membros que, como Cisnando, eram quase todos cearenses. Naquela época, a Faculdade de Medicina da Bahia (primeira do Brasil) era referência nacional em ensino superior, e nela estudavam os filhos da elite do Nordeste do Brasil.
Atribui-se a José Cisnando Lima uma importância superior na criação da Regional.
Vejamos como Decanio Filho (1996-A) o descreve: Tudo começou com ele! [...] Cisnando encontrou Bimba no Curuzu – bairro da Liberdade... Bimba ensinou o jogo de capoeira a Cisnando... Cisnando ensinou a Bimba a nomenclatura acadêmica e a pedagogia da capoeira... Bimba aprovou a sistematização do ensino da capoeira... Cisnando sugeriu a Bimba a criação da Luta Regional Baiana [...] um passo adiante do jogo da capoeira... no rumo da defesa pessoal... Cisnando levou Bimba ao Palácio... para mostrar a luta regional baiana ao Ten. Juracy Magalhães... Juracy facilitou o ensino da capoeira sob o rótulo de luta regional... autorizou o
funcionamento do ’Clube de União em Apuros‘... na Roça do Lobo... a primeira academia de capoeira do mundo! Juracy conduziu Cisnando e Bimba ao Presidente Getúlio Vargas... Getúlio acreditou na Luta Regional Brasileira como esporte e cultura... (idem, p. 118) As referências consultadas sobre a história da capoeira coincidem em relação à importância desse encontro. Acreditamos que essa passagem histórica representa a crisálida da expansão da capoeira quatro decênios após a década de 30 do século passado. Ademais, ela corresponde ao dado histórico sobre o assunto mais documentado até os dias atuais. Note-se a interpretação dada ao encontro pelo aluno mais velho do mestre Bimba, ainda vivo, Ângelo Decânio Filho: “Cisnando trazia no bolso uma senha... [sic] o acesso ao Palácio e ao Interventor da Bahia, o Ten. Juracy Magalhães” (DECÂNIO FILHO, 1996-A). O depoimento de Decânio Filho reflete a importância desse acontecimento para a permissão oficial da prática da Luta Regional Baiana (1932), contrariando a regra nacional referente ao registro oficial do Centro de Cultura Física Regional38 (1937).
Bimba-"O emblanquecimento" simbólico e social da capoeira bahiana
FOTO:Primeros alúmnos de Bimba
LIBRO:Artes do corpo Escrito por Vagner Gonçalves da Silva. http://books.google.com/books?id=ErbacXYBB0cC&dq=jogava+tiririca&lr=&hl=es&source=gbs_navlinks_s
LIBRO:Artes do corpo Escrito por Vagner Gonçalves da Silva. http://books.google.com/books?id=ErbacXYBB0cC&dq=jogava+tiririca&lr=&hl=es&source=gbs_navlinks_s
Takeo Yano -Jiu Jitsu en Natal
RECORTE LIBRO:A volta do mundo da capoeira
Escrito por André Luiz Lacé Lopes
Publicado por s.n., 1999
Procedente de la Universidad de Michigan. http://books.google.es/books?id=Qv-BAAAAMAAJ&safe=on&pgis=1
Escrito por André Luiz Lacé Lopes
Publicado por s.n., 1999
Procedente de la Universidad de Michigan. http://books.google.es/books?id=Qv-BAAAAMAAJ&safe=on&pgis=1
Datos japoneses en Brasil: http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/povoamento/index.html
FOTO:O lutador Aderbal Bezerra.
DIARIO DE PERNAMBUCO
Há 50 anos
Quarta-Feira, 7 de Janeiro de 1953.
Luta livre - Depois de desafiar os lutadores profissionais e amadores de Pernambuco a enfrentá-lo no ringue, o lutador Armstrong desabafou aos repórteres, declarando que "os lutadores do Recife lutam somente através da Imprensa". Indignado com o silêncio de eventuais adversários, Armstrong resolveu subir ao ringue, na próxima sexta-feira, depois da luta entre Yano e Gracie, a fim de desafiar, ao vivo, o vencedor da luta.
Paulo Afonso é para já - No editorial "Em P. Afonso está a esperança", o DIARIO DE PERNAMBUCO dizia que, "se Pernambuco teve dois anos maus, alegra-nos constatar que as obras da usina marcham para o seu término".
http://www.pernambuco.com/diario/2003/01/07/historia.html
8 de Setembro de 2008
Pioneiros do Vale-Tudo e Jiu-Jítsu em Natal. (Texto)
Mais uma página da história de Natal ... Foto: O lutador Aderbal Bezerra..No nosso ''torpedo'' 037, falamos das Lutas de Jiu-Jítsu e Vale-Tudo nos fins dos anos 50 e início dos anos 60. Omiti o nome de um lutador, seridoense de Serra Negra do Norte: Aderbal Bezerra. Sua filha, Aderleth enviou uma mensagem, muito interessante sobre os pioneiros do Vale-Tudo e Jiu-Jítsu na nossa cidade.Fatos como este coroam o sucesso do Natal de Ontem, resgastando informações que poderiam se perder. Obrigado Arderleth. Manoel Cavalcanti Neto .."Manoel Neto,Fiquei muito feliz quando vi no Diário de Natal de hoje, 7 de setembro de 2008, a reportagem da criação do blog "nataldeontem".No quadro quem não lembra... Uma referência as lutas de Bernardão, Takeo Yano(1), Waldemar Santana, e tantos outros que animaram a cidade de Natal, principalmente, nos fins da década de 50 e início dos anos 60."Época de ouro", como é referida por alguns desses saudosos lutadores!Quero aqui registrar a atuação de mais um desses lutadores, quem não lembra... De Aderbal Bezerra que também integrava essa trupe de lutadores que tanto agitou as noites natalenses!Sou filha dele, e quero aqui deixar registrado o começo dessas lutas, que se deram em Natal, principalmente, no final da década de 50. Takeo Yano foi um grande ícone dessa época, foi quem trouxe o jiu-jítsu para o RN, quando ele aqui chegou as lutas já aconteciam, não se sabe ao certo mais provavelmente chegaram por aqui pelos lutadores da Marinha do Brasil, e dois deles foram Aderbal e Bernardão, tem registro de grandes combates nos arquivos do jornal A República, Diário de Natal e A Tribuna. Vendo esses registros, pesquisando e fazendo entrevistas com pessoas da época, foi que pude sentir a emoção que despertavam essas lutas aqui em Natal.Waldemar Santana, Pinheirão, Euclides da Cunha, Bernardão, Aderbal, Ivan Gomes, Touro Novo, Takeo Yano, e tantos outros, foram importantes ídolos desse esporte tão agressivo e fascinante para o público, era um misto de esporte e agressividade que despertava delírio no público.Eram homens de estatura e porte físico que fascinavam pela força e coragem, diferentes para sua época.Aderbal ( meu pai) deixou um acervo fotográfico de mais de 150 fotos, as quais estão sob minha responsabilidade, e na cidade de Serra Negra do Norte na Casa de Cultura existe uma mostra fotográfica de 70 fotos dessas lutas, a cidade ganhou este acervo por ser a cidade natal de Aderbal.Mando algumas dessas fotos para que você publique em seu blog.Abraços. Aderleth Bezerra de Araújo"
Postado por Manoel de Oliveira Cavalcanti Neto
7 de Setembro de 2008.
Pioneiros do Vale-Tudo e Jiu-Jítsu em Natal. (Texto)
Mais uma página da história de Natal ... Foto: O lutador Aderbal Bezerra..No nosso ''torpedo'' 037, falamos das Lutas de Jiu-Jítsu e Vale-Tudo nos fins dos anos 50 e início dos anos 60. Omiti o nome de um lutador, seridoense de Serra Negra do Norte: Aderbal Bezerra. Sua filha, Aderleth enviou uma mensagem, muito interessante sobre os pioneiros do Vale-Tudo e Jiu-Jítsu na nossa cidade.Fatos como este coroam o sucesso do Natal de Ontem, resgastando informações que poderiam se perder. Obrigado Arderleth. Manoel Cavalcanti Neto .."Manoel Neto,Fiquei muito feliz quando vi no Diário de Natal de hoje, 7 de setembro de 2008, a reportagem da criação do blog "nataldeontem".No quadro quem não lembra... Uma referência as lutas de Bernardão, Takeo Yano(1), Waldemar Santana, e tantos outros que animaram a cidade de Natal, principalmente, nos fins da década de 50 e início dos anos 60."Época de ouro", como é referida por alguns desses saudosos lutadores!Quero aqui registrar a atuação de mais um desses lutadores, quem não lembra... De Aderbal Bezerra que também integrava essa trupe de lutadores que tanto agitou as noites natalenses!Sou filha dele, e quero aqui deixar registrado o começo dessas lutas, que se deram em Natal, principalmente, no final da década de 50. Takeo Yano foi um grande ícone dessa época, foi quem trouxe o jiu-jítsu para o RN, quando ele aqui chegou as lutas já aconteciam, não se sabe ao certo mais provavelmente chegaram por aqui pelos lutadores da Marinha do Brasil, e dois deles foram Aderbal e Bernardão, tem registro de grandes combates nos arquivos do jornal A República, Diário de Natal e A Tribuna. Vendo esses registros, pesquisando e fazendo entrevistas com pessoas da época, foi que pude sentir a emoção que despertavam essas lutas aqui em Natal.Waldemar Santana, Pinheirão, Euclides da Cunha, Bernardão, Aderbal, Ivan Gomes, Touro Novo, Takeo Yano, e tantos outros, foram importantes ídolos desse esporte tão agressivo e fascinante para o público, era um misto de esporte e agressividade que despertava delírio no público.Eram homens de estatura e porte físico que fascinavam pela força e coragem, diferentes para sua época.Aderbal ( meu pai) deixou um acervo fotográfico de mais de 150 fotos, as quais estão sob minha responsabilidade, e na cidade de Serra Negra do Norte na Casa de Cultura existe uma mostra fotográfica de 70 fotos dessas lutas, a cidade ganhou este acervo por ser a cidade natal de Aderbal.Mando algumas dessas fotos para que você publique em seu blog.Abraços. Aderleth Bezerra de Araújo"
Postado por Manoel de Oliveira Cavalcanti Neto
7 de Setembro de 2008.
(1)(nota del pesquisador) Takeo Yano enseñó jiu jitsu a Cisnando,alumno de Bimba.
Titulo do livro: A Herança de Mestre Bimba
Autor: Angelo A. Decanio Filho: Angelo A. Decanio Filho2a Edição (revisada, acrescida de glossario dialetal) 1997 ESDRAS MAGALHÃES DOS SANTOS “DAMIÃO”
Vi Decanio pela primeira vez no ano de 1943, com o Brasil em pleno estado de guerra com as potências do Eixo.............Esta suposição achava-se alicerçada na forma “sui generis” do Decanio lutar e na existência de um convívio rotineiro desde os anos idos de 1938, mediante o qual o discípulo dispensava ao seu mestre atenção filial, cuidados médicos, assessoramento em assuntos relacionados com a administração da Academia, estudo de novos golpes e contragolpes, e o estabelecimento de normas e regras destinadas ao aperfeiçoamento do ensino da luta. Acredito que somente Cisnando (falecido), antigo aluno do Mestre Bimba no período de criação da Regional, e também muito falado e elogiado por ele, deve ter desfrutado de tamanha consideração e apreço. Decanio lutava uma capoeira regional para ninguém botar defeito. Era muito ágil e dotado duma técnica aprimorada, que lhe permitia aplicar com invulgar eficiência golpes e contragolpes no embalo de um gingado e negaças tremendamente manhosos. Raramente lutava ensinando a principiantes. Quando o fazia, era com cuidado e atenção próprios de um professor. O seu forte entretanto era: “no pau prá valer” ou melhor, na “hora do esquenta banho” ao lutar com os alunos já formados, sob o consentimento e o olhar atento do mestre, naquilo que nós chamávamos de “roda quente” cuja freqüência era “para o que desse e viesse.” Este treinamento tinha a sua razão de ser pois aprendíamos a luta para “brigar mesmo”, era defesa pessoal no duro, e o aprimoramento era obtido sob o estímulo de uma das “pérolas” incluídas no regulamento da academia pelo próprio Decanio:
Vi Decanio pela primeira vez no ano de 1943, com o Brasil em pleno estado de guerra com as potências do Eixo.............Esta suposição achava-se alicerçada na forma “sui generis” do Decanio lutar e na existência de um convívio rotineiro desde os anos idos de 1938, mediante o qual o discípulo dispensava ao seu mestre atenção filial, cuidados médicos, assessoramento em assuntos relacionados com a administração da Academia, estudo de novos golpes e contragolpes, e o estabelecimento de normas e regras destinadas ao aperfeiçoamento do ensino da luta. Acredito que somente Cisnando (falecido), antigo aluno do Mestre Bimba no período de criação da Regional, e também muito falado e elogiado por ele, deve ter desfrutado de tamanha consideração e apreço. Decanio lutava uma capoeira regional para ninguém botar defeito. Era muito ágil e dotado duma técnica aprimorada, que lhe permitia aplicar com invulgar eficiência golpes e contragolpes no embalo de um gingado e negaças tremendamente manhosos. Raramente lutava ensinando a principiantes. Quando o fazia, era com cuidado e atenção próprios de um professor. O seu forte entretanto era: “no pau prá valer” ou melhor, na “hora do esquenta banho” ao lutar com os alunos já formados, sob o consentimento e o olhar atento do mestre, naquilo que nós chamávamos de “roda quente” cuja freqüência era “para o que desse e viesse.” Este treinamento tinha a sua razão de ser pois aprendíamos a luta para “brigar mesmo”, era defesa pessoal no duro, e o aprimoramento era obtido sob o estímulo de uma das “pérolas” incluídas no regulamento da academia pelo próprio Decanio:
DIARIO DE PERNAMBUCO
Há 50 anos
Quarta-Feira, 7 de Janeiro de 1953.
Luta livre - Depois de desafiar os lutadores profissionais e amadores de Pernambuco a enfrentá-lo no ringue, o lutador Armstrong desabafou aos repórteres, declarando que "os lutadores do Recife lutam somente através da Imprensa". Indignado com o silêncio de eventuais adversários, Armstrong resolveu subir ao ringue, na próxima sexta-feira, depois da luta entre Yano e Gracie, a fim de desafiar, ao vivo, o vencedor da luta.
Paulo Afonso é para já - No editorial "Em P. Afonso está a esperança", o DIARIO DE PERNAMBUCO dizia que, "se Pernambuco teve dois anos maus, alegra-nos constatar que as obras da usina marcham para o seu término".
http://www.pernambuco.com/diario/2003/01/07/historia.html
1936-Clube Uniao em Apuros-Cisnando y Bimba
foto:Conclusión curso de Capoeira Regional.Bimba ,Sisnado,Delfino:Julio 1936(también aparecen en el original, Asclépio Ferrer-Bahía y Ruy Gouveia-Ceará)
fuente:Mestre Bimba:A crónica da Capoeiragem,de Jair Moura http://www.bibliotecadigital.ufba.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=789
HELIO CAMPOS.Universidad Federal de Bahía
Itapoán cita:(traducción de J.Rubiera)
.................Ruy Goveia, ex-álumno de Bimba, contemporáneo de Sisnando,Galba y Decánio,comentaba que Cisnando era quien motivaba a los alumnos,era una espécie de Contra-Maestre,era bravo y hacía test con los alumnos,el ya sabía un poco de luchas y no sé que más.(pag 183).
NOTA DEL PESQUISADOR: Bimba,en una ocasión en que estubo enfermo,visitó en Ceará al dtor. Ruy Gouveia.(pag 183)
.............Decanio llama la atención que una de las lecciónes de Capoeira Regional es simplemete hacer a las personas entender que no se crea nada solo,apenas Diós Creador es capaz de hacerlo."En verdad la Regional en el "boom" de la Capoeira no es de Bimba solo,no es mía,no es suya ,no es de él,no es de nadie,es el dedo de Diós".Relata la influencia de los alumnos en la consytrucción de la Capoeira Regional,citando la influencia de "Sisnando" en la década de 1930 ,cuando vino para Bahía a estudiar ,medicina y que frecuentó aulas de Bimba
...............En la década de 1960,Bimba edita un libro:Curso de Capoeira Regional de Mestre Bimba,consta del reglamento de la Académia y método de enseñanza de 14 lecciónes y la secuencia de enseñanza de 6 lecciónes.
Nota del pesquisador:Se tiende a creer que Cisnando aprendió Jiu Jitsu con Takeo Yano:
Arte Marcial como estilo de vida:
Por Lena Costa Carvalho. 26/09/2008
No final dos anos 40 chegou a Pernambuco o japonés Takeo Yano(1),que introduciú o judo no estado em uma época em que a arte ainda estava se separando do Jiu jitsu .Como nao había torneios organizados o sensei (profesor) e seus alunos promovían desafíos com japoneses quando algún navío nipónico aportava a Recife .Ele era instructor da policía especial do Japao.Veio pra Brasil pelo Rio de Janeiro, depois foi a Minas Gerais, daí passou uns vinte anos em Recife(até casou por aqui) e Entao voltou a Minas ,contra Diogenes Moraes, pupilo do japonés que assumiu a missao de dar continuidade ao trabalaho do mestre na cidade.
Por Lena Costa Carvalho. 26/09/2008
No final dos anos 40 chegou a Pernambuco o japonés Takeo Yano(1),que introduciú o judo no estado em uma época em que a arte ainda estava se separando do Jiu jitsu .Como nao había torneios organizados o sensei (profesor) e seus alunos promovían desafíos com japoneses quando algún navío nipónico aportava a Recife .Ele era instructor da policía especial do Japao.Veio pra Brasil pelo Rio de Janeiro, depois foi a Minas Gerais, daí passou uns vinte anos em Recife(até casou por aqui) e Entao voltou a Minas ,contra Diogenes Moraes, pupilo do japonés que assumiu a missao de dar continuidade ao trabalaho do mestre na cidade.
http://www.portalsuor.com.br/
(1)......... o começo dessas lutas, que se deram em Natal, principalmente, no final da década de 50. Takeo Yano foi um grande ícone dessa época, foi quem trouxe o jiu-jítsu para o RN, quando ele aqui chegou as lutas já aconteciam, não se sabe ao certo mais provavelmente chegaram por aqui pelos lutadores da Marinha do Brasil, e dois deles foram Aderbal e Bernardão, tem registro de grandes combates nos arquivos do jornal A República, Diário de Natal e A Tribuna. Vendo esses registros, pesquisando e fazendo entrevistas com pessoas da época, foi que pude sentir a emoção que despertavam essas lutas aqui em Natal.Waldemar Santana, Pinheirão, Euclides da Cunha, Bernardão, Aderbal, Ivan Gomes, Touro Novo, Takeo Yano, e tantos outros, foram importantes ídolos desse esporte tão agressivo e fascinante para o público, era um misto de esporte e agressividade que despertava delírio no público.
(1)......... o começo dessas lutas, que se deram em Natal, principalmente, no final da década de 50. Takeo Yano foi um grande ícone dessa época, foi quem trouxe o jiu-jítsu para o RN, quando ele aqui chegou as lutas já aconteciam, não se sabe ao certo mais provavelmente chegaram por aqui pelos lutadores da Marinha do Brasil, e dois deles foram Aderbal e Bernardão, tem registro de grandes combates nos arquivos do jornal A República, Diário de Natal e A Tribuna. Vendo esses registros, pesquisando e fazendo entrevistas com pessoas da época, foi que pude sentir a emoção que despertavam essas lutas aqui em Natal.Waldemar Santana, Pinheirão, Euclides da Cunha, Bernardão, Aderbal, Ivan Gomes, Touro Novo, Takeo Yano, e tantos outros, foram importantes ídolos desse esporte tão agressivo e fascinante para o público, era um misto de esporte e agressividade que despertava delírio no público.
DADOS BIOGRÁFICOS
gentileza de seu filho Hildebrando "Kimura" José Cisnando Lima nasceu em 9 de Outubro de 1914, no Sítio Santa Rosa,Crato/CE.Ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia em 1932 , formando-se em 1937.Iniciou suas atividades profissionais em Sta. Bárbara/Ba.Regressou à sua terra natal, em 1943, clinicando em varias cidades do sul do estado até 1950, quando retornou a Sta.Bárbara/BA.
1969-II Simpósio de Capoeira
Nota del pesquisador: La referencia de la derecha es anterior al II Simposio del 1969,la fecha y fuente la hemos perdido.
FOLCLORANDO 1969-En un intento de unificar la Capoeira Angola y la Regional y reglamentarlas , Bimba abandona la sala del simpósio por no estar de acuerdo en reglamentaciónes ;Joao Pequenho ,en representación de Pastinha no habla.Un asesor de la Federación Carioca explica lo bueno que sería tener un deporte nacional reglado.
Afro-Brazilian culture and politics: Bahia, 1790s to 1990s - Página 132Hendrik Kraay - 1998 - 208 páginas
"Bimba vai embora por falta de apoio," Jornal da Bahia, 27 January 1973, p. 7
FOLCLORANDO 1969-En un intento de unificar la Capoeira Angola y la Regional y reglamentarlas , Bimba abandona la sala del simpósio por no estar de acuerdo en reglamentaciónes ;Joao Pequenho ,en representación de Pastinha no habla.Un asesor de la Federación Carioca explica lo bueno que sería tener un deporte nacional reglado.
Afro-Brazilian culture and politics: Bahia, 1790s to 1990s - Página 132Hendrik Kraay - 1998 - 208 páginas
"Bimba vai embora por falta de apoio," Jornal da Bahia, 27 January 1973, p. 7
1969-Reflexiones de Pastinha y Jorge Amado
Journal :Bimba no Rio de Janeiro :https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjA5GojblUvQfQb2tQleUMba1IrngFTxtm50nOleqszl37bPbv-UjFs9EzZLF_JgOn283V5d6btXGhMetUxl4wWbgYw8xOZd-tclVhShTGAIzXX3dRL7tSDOdHgP9Wtavun5ZSe1wL4f5Qe/s1600-h/sinhozinho.gif
foto:Pastinha e Jorge Amado.
Trava-se atualmente nos arraiais da capoeira na Bahia uma grande discussão.Acontece que mestre Bimba foi ao Rio de Janeiro mostrar aos cariocas da Lapa como é que se joga capoeira. E lá aprendeu golpes de catch-as-catch-can, de jiu-jitsu, de boxe. Misturou tudo isso à capoeira de Angola, aquela que nasceu de uma dança dos negros, e voltou à sua cidade falando numa nova capoeira, a “capoeira regional”. Dez capoeiristas dos mais cotados me afirmaram, num amplo e democrático debate que travamos sobre a nova escola de mestre Bimba, que a “regional” não merece confiança e é uma deturpação da velha capoeira “angola”, a única verdadeira. (Amado, 1958: 185)
..............No entanto, essas novas representações da luta afro-brasileira, que a integraram à esfera do folclore e ao contexto das exibições turísticas, alteraram a sua maneira de ser praticada. A capoeira começou a ser vista como um espetáculo, o que a levou a um flagrante processo de pacificação. Essa mudança pode ser sentida no próprio discurso de mestre Pastinha:No começo é que foi bom, capoeira era luta mesmo, era briga mortal. Por isso é que não pode ser esporte (...). Para o capoeirista brigar, tem que dar o golpe com força mortal. Por isso que agora se faz o jogo de capoeira à distância maior que o normal, mais lenta, para não acertar, para não matar ninguém. (O Estado de São Paulo, 16 de novembro de 1969.
...............O escritor Jorge Amado também reage às transformações realizadas por Bimba, publicando o seguinte trecho, em que afirma abertamente a sua posição:
Trava-se atualmente nos arraiais da capoeira na Bahia uma grande discussão.Acontece que mestre Bimba foi ao Rio de Janeiro mostrar aos cariocas da Lapa como é que se joga capoeira. E lá aprendeu golpes de catch-as-catch-can, de jiu-jitsu, de boxe. Misturou tudo isso à capoeira de Angola, aquela que nasceu de uma dança dos negros, e voltou à sua cidade falando numa nova capoeira, a “capoeira regional”. Dez capoeiristas dos mais cotados me afirmaram, num amplo e democrático debate que travamos sobre a nova escola de mestre Bimba, que a “regional” não merece confiança e é uma deturpação da velha capoeira “angola”, a única verdadeira. (Amado, 1958: 185)
nota del pesquisador :Andre Luiz Lacé Lopes: ATLAS - Capoeiragem
Escrito por Andre Luiz Lacé Lopes
Terça, 10 Janeiro 2006
Escrito por Andre Luiz Lacé Lopes
Terça, 10 Janeiro 2006
1944 AMADO, Jorge. Bahia de todos os santos (1º Edição). 21a. edição revista e atualizada. São Paulo: Martins, 1971. O livro foi publicado pela primeira vez no ano de 1944. Como todas as obras de Jorge Amado, esta também vem sendo reeditada constantemente e lançada em várias outras línguas pelo mundo afora. A partir da 22º edição, entretanto, um substancial e revelador parágrafo foi suprimido. Justamente o que menciona uma visita de Mestre Bimba ao Rio de Janeiro onde foi surpreendido pela alta eficácia da capoeira carioca. Especialistas em Bimba e em Amado defendem que o trecho foi apenas uma fantasia do grande escritor.
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