FOLCLORANDO 1969-En un intento de unificar la Capoeira Angola y la Regional y reglamentarlas , Bimba abandona la sala del simpósio por no estar de acuerdo en reglamentaciónes ;Joao Pequenho ,en representación de Pastinha no habla.Un asesor de la Federación Carioca explica lo bueno que sería tener un deporte nacional reglado.
Afro-Brazilian culture and politics: Bahia, 1790s to 1990s - Página 132Hendrik Kraay - 1998 - 208 páginas
"Bimba vai embora por falta de apoio," Jornal da Bahia, 27 January 1973, p. 7
Sobre a criação da “luta regional baiana”, posteriormente conhecida como “capoeira regional”, Jorge Amado comenta, em seu livro “Bahia de todos os Santos”: Há alguns anos os arraiais da capoeira, na Bahia, foram palco de uma grande e apaixonante discussão. Acontece que mestre Bimba foi ao Rio de Janeiro mostrar aos cariocas da Lapa como é que se joga capoeira. É lá aprendeu golpes de catch-as-catch-can, de jiu-jitsu, de box. Misturou tudo isso à capoeira de Angola, aquela que nasceu de uma dança dos negros, e voltou à sua cidade falando numa nova capoeira, a capoeira regional. Dez capoeiristas dos mais cotados me afirmaram, num amplo e democrático debate que travamos sôbre a nova escola de mestre Bimba, que a “regional” não merece confiança e é uma deturpação da velha capoeira “angola”, a única verdadeira. Um deles me afirmou mesmo que não teme absolutamente um encontro com o mestre Bimba, apesar de sua fama. Não foi outra a opinião de Edmundo Joaquim, conhecido por Bugalho, mestre de berimbau nas orquestras de capoeira, nome respeitado em se tratando de coisas relacionadas com a “brincadeira”. O mesmo disseram Domingos e Rafael que mantêm na roça de Juliana uma escola de capoeira, das mais afamadas da cidade. Concorrente da que se encontra sob a competente direção de Vicente Pastinha, de quem todos afirmam ser o melhor e mais perfeito lutador de capoeira angola da Bahia (AMADO, 1971, p. 212).
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