jueves, 24 de diciembre de 2009

O DÂNDI E O MARGINAL EM A ALMA ENCANTADORA DAS RUAS

O DÂNDI E O MARGINAL EM A ALMA ENCANTADORA DAS RUAS – A BELLE ÉPOQUE CARIOCA DE JOÃO DO RIO
FRANCÍLIO BENÍCIO SANTOS DE MORAES TRINDADE
TERESINA - PI
2006

Dudu explica a respeito da arte de jogar capoeira, que é o mesmo que jogar mandiga. Capoeiragem tem religião, cita os nomes de alguns valentes, como João da Sé, Tito da Praia,
Chico Bolivar, Marinho da Silva, Manuel Piquira, Ludgero da Praia, Manuel Tolo Moisés,
Mariano da Piedade, Cândido Baianinho, como em um transe místico conceitua a arte, capoeiragem é uma arte, cada movimento tem um nome e um fundamento tal qual outra arte,
demonstra para o jornalista: “Eu agacho, prendo V. S. pelas pernas e viro: - V. S. virou balão e eu entrei de baixo. Se eu cair virei boi. Se eu lançar uma tesoura eu sou um porco, porque tesoura não se usa mais. Mas posso arrancar-lhe uma tarrafa mestra” (RIO, 1951, p. 113), explica que tarrafa é um tipo de rasteira, há vários tipos de rasteiras, a banda e a meia lua. Naquele ambiente que há dança, álcool, fantasia, parati e alegria, todavia não há o que comer diante do menino Jesus, Dudu ri dá sorte “Um quilo de carne // Para tanta gente!” (RIO, 1951, p. 114), o cronista se vai na certeza de que a crença popular supera algumas adversidades como a fome.
http://www.ufpi.br/mestletras/arquivos/file/dissertacao_francilio.pdf

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