DONA FLOR E A VIDA CULTURAL BAIANA:
MEMÓRIA DO “THOM BAR”
Benedito Veiga
Universidade do Estado da Bahia
Universidade Católica do Salvador
Na lista de produtos baianos de exportações, não se exclui o trabalho de artistas plásticos, alguns já distinguidos, além fronteiras estaduais, como inventaria o Jornal da Bahia, de 21 de setembro de 1966; dentre outros, são postos em evidência: Caribé, Jenner Augusto, Genaro de Carvalho, Mário Cravo Júnior, Mirabeau Sampaio, Sante Scaldaferri, Calasans Neto (1)
Há diversos setores da intelectualidade e do empresariado baianos que se empenham com as ambições do governo do Estado, na aliança para fazer surgir o sonhado pólo turístico local. A cultura afro-baiana passa a ser tomada como referência de marketing, os setores hegemônicos e culturais dela se apropriam para criar as marcas da baianidade: a figa, o berimbau, a capoeira, etc. As fronteiras demarcatórias entre os níveis culturais se desmoronam, mais a serviço das causas do comércio, do que das democráticas, numa perspectiva mais adiante avaliada por Néstor Garcia Canclini, em Culturas híbridas (Garcia Canclini, 1998).(2)
NOTA DEL PESQUISADOR:
Nesta acção cultural cultural do goberno de Lomanto Junior (1963-1967), que foi aluno de Bimba aparece el grupo folclórico Olodumaré que era dirigido por Camisa Roxa, capoeirista formado por Mestre Bimba (3) , pag79.
(1) NOTÍCIA DE REDAÇÃO. Arte baiana é também um produto brasileiro de grande exportação. Jornal da Bahia, Salvador, 21 set. 1966. Caderno 3, p. 3.
(2) http://www.gelne.ufc.br/revista_ano4_no2_26.pdf
(3) Estratégias poéticas em tempos de ditadura, Universidad Federal da Bahía, Lauana Vilaronga Cunha ,2008. http://www.bibliotecadigital.ufba.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1626
Suscribirse a:
Enviar comentarios (Atom)
No hay comentarios:
Publicar un comentario